
Estudando a Infância, por Emmanuel
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A Terra esbanja beleza,
Na cúpula dos países,
Fulguram povos felizes.
Riquezas em profusão...
A Natureza soberba
Guarda tesouros na selva,
Flores enfeitam a relva,
Veludo que adorna o chão.
Das cidades opulentas.
Voam naves poderosas,
Surgem torres luminosas,
Brasões, legendas, troféus...
A inteligência se alteia,
Abrindo escolas e estradas.
Há mansões dependuradas.
Na luz dos arranha-céus!..
.
Mas à frente do esplendor
Em que o ouro se descobre,
Surge o mundo amargo e pobre
Dos que vivem de esperar.
Tristes mães rogam auxílio,
Em dolorosas andanças,
Para mirradas crianças
Que se agitam sem lugar!...
Irmãos despontam na praça,
Sob o fascínio do furto,
Avançam em passo curto
De empórios retiram pães;
Moços fortes ao prendê-los
Prometem pancadaria,
Há tumulto e gritaria,
Em meio ao choro das mães.
Registro vozes diversas...
De quem são? Ouço gemidos,
É a multidão dos vencidos
Que mal conhece aonde vai...
Junto a um posto de assistência,
Formando enorme fileira,
Aguarda-se a noite inteira
O raro apoio que sai...
O progresso exalta o mundo...
E, no porão da grandeza,
Há pranto, angústia, tristeza,
Embates de chaga e dor!...
Só Jesus, vencendo as sombras.
Ergue a luz da Caridade,
Conduzindo a Humanidade
Para a vitória do Amor.
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