
Cooperação Encadeada, por Batuira
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Aconselha, mas esquece o sarcasmo. Se a ironia carreia fugaz bom-humor, gera
duradouro ressentimento...
Indaga, mas controla a própria curiosidade. Há venenos de que basta apenas o
cheiro para empeçonhar quem os aspira...
Trabalha, mas não se incomode à sombra do anonimato. As raízes que sustentam as
grandes árvores são vivas e poderosas na obscuridade do chão...
Prega, mas governa a própria língua. As pedras não se levantam e nem se
arremessam por si mesmas...
Coopera, mas foge à crítica. Quem usa vergastas de lama acaba lambuzado por
ela...
Chora, mas estuda a razão das próprias lágrimas. Há muito pranto formado pelos
quistos da malquerença ao calor da discórdia...
Sê enérgico, mas brando ao mesmo tempo. Tanto a seca quanto a enchente trazem
prejuízo e destruição...
Sofre, mas espera e confia. As provações, à maneira das nuvens, são nômades no
caminho...
Busca orientação, mas poupa o benfeitor espiritual. O amigo encarnado ou
desencarnado não é ponto a cochichar-te o dever diuturno, nas representações que
te cabem no teatro da vida...
Ajuda, mas indistintamente. Os seguidores do Excelso Mestre são todos irmãos na
consangüinidade sublime do amor...
Ante o próximo mais próximo, sintamo-nos sob as bênçãos do Criador, na certeza
de que todas as criaturas existem e crescem interligadas no abraço universal da
fraternidade.
No serviço desinteressado e espontâneo, movamos a trolha da fé viva e operante,
elevando o prumo do discernimento e assentando o nível do bom ânimo para
construir as obras do bem.
Para a frente e para o alto!
Rompendo as ondas adversas, no roldão do vendavais, que a nossa agulha de marear
tenha sempre por mira o porto da caridade.
Partamos da semente à seara, através das folhas da esperança e das flores do
trabalho para atingir os frutos opimos da evolução que o Senhor espera de nós.
Demandemos a vanguarda com os lábios borbulhantes de compreensão e alegria,
entoando o hino triunfal da bondade constante, trazendo à memória a palavra de
Jesus nas páginas contagiosas do Evangelho: - "Vinde a mim, benditos de meu Pai,
porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me saciastes; estive nu e me
vestistes; estive enfermo e prisioneiro e me visitastes."
Somente assim atendêramos ao divino chamado, comparecendo diante do Cristo para
repetir com os servos fiéis: - "Senhor, eis-nos aqui! Faça-se em nós, segundo a
tua vontade."
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