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Conheci Dona Amélia na fazenda
- Dona Amélia Maria Liberata –
Linda e rica mulher, mas rude e ingrata,
Sempre altiva, no estrado de ouro e renda.

Deixava o pão mofando preso à lata
E gritava: “Ninguém me desatenda”.
Procurava conflitos de encomenda
Para zurzir os servos na chibata...

Mais tarde veio a morte... A nobre dama
Padecia o remorso como a chama
Quando o fogo se apega à carne nua.

O tempo voa... E agora, reencarnada,
Vejo-a sozinha, triste e desprezada,
Esmolando socorro em cada rua.


Por: Cornélio Pires, Do livro: Antologia dos Imortais. Médium: Francisco Cândido Xavier


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