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Emmanuel nos lembra que o trânsito da vida exige cuidado e atenção. Os sinais desse trânsito assemelham-se aos do trânsito de veículos. Quando temos pela frente o sinal verde podemos avançar tranqüilos, mas nem por isso menos vigilantes. Quando surge o sinal amarelo da inquietação devemos esperar. Mas quando o sinal vermelho da impaciência nos barra violentamente o caminho só nos resta parar, olhar com atenção para os lados, examinar à frente e à retaguarda, medir nossa posição e não nos precipitarmos em protestos e reclamações. Porque o trânsito, afinal, deve ter as suas regras para que todos possam transitar em segurança. A confusão do trânsito só pode prejudicar a nós mesmos e aos outros.

Estamos no século da velocidade e não gostamos de perder tempo. Emmanuel nos adverte, porém, que a velocidade resseca as engrenagens do veiculo. O guincho rascante das ferragens traduz-se em angústia e aflição quando se trata do veículo do corpo em seus atritos com os anseios da alma. Podemos cair em desequilíbrio, provocar um desastre, entregar-nos à estafa ou à perturbação. Tudo isso por falta do lubrificante da paciência que podemos obter ao bom preço de um pouco de tolerância e compreensão.

Agitamo-nos porque as horas passam depressa e a vida é curta. Mas quanto mais nos agitamos mais aceleramos as horas e encurtamos a vida. A palavra paciência tem origem na expressão latina patientia que deriva de pati, sofrer, suportar o sofrimento. Isso talvez nos ajude a compreender o seu sentido. Se não suportamos com calma o que nos faz sofrer (ou os que nos fazem sofrer) faltamos com o bom senso e com a caridade. Os que nos fazem sofrer estão sofrendo, seja por ignorância ou por maldade, e num caso como no outro temos para com eles o dever moral da fraternidade.

Não vivemos isolados, mas em sociedade, a se queremos a paz e a felicidade temos de ajudar os outros a encontrá-las. Isso não é fácil, bem o sabemos. O próprio Job, símbolo da paciência, amaldiçoou e blasfemou nas suas provas. Mas a paciência é uma conquista que temos de realizar por meio da compreensão e do amor. Quem não ama, não espera e nada suporta.


Por: Irmão Saulo, Do livro: Astronautas do Além, Médium: Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos


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