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Se você foi chamado a cooperar num grupo de atividade cristã, agradeça as oportunidades de servir e esqueça seus direitos imaginários para que a luz do dever resplandeça em seu caminho.

Pagar mensalidade do estilo e colaborar com dinheiro não é difícil; dê o concurso direto de suas forças na obra a realizar.

Guarde para seus companheiros a gentileza de que se sente credor diante deles; a cordialidade é alicerce da paz.

Antes de exigir novas manifestações dos amigos espirituais, não deixe de manifestar, por sua vez, através de atas, palavras e pensamentos, os sublimes valores que já recebeu; se o intercâmbio com o plano invisível é agradável, o trabalho da experiência humana é iminentemente importante.

Aplique os ensinamentos evangélicos no serviço diário a que consagra o coração; se você não está interessado em espiritualizar-se, é inútil que as entidades superiores se sacrifiquem por sua causa.

Não use a crítica, nem a reprovação, faça o bem que estiver ao seu alcance, porque o problema não é o de repetir – “se fosse comigo faria assim” – mas se imprimirmos nossas obrigações pessoais à frente do Cristo.

Não perca tempo reclamando contra a ingratidão, procurando o espinho ou medindo as pedras da estrada; lembre-se de que o seu grupo é também uma orquestra convocada a executar o serviço de Jesus para a Harmonia Divina da vida e, se você não usar o instrumento que lhe compete com a eficiência devida, a música viverá sempre desafinada.


Por: André Luiz, Do livro: Cartas do coração, Médium: Francisco Cândido Xavier


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