
Vê, Pois, por Emmanuel
A educação de uma criança ou de um adolescente é um dos desafios mais difíceis e ao mesmo tem mais gratificantes que existem. Acompanhar o desabrochar de cada uma de suas potencialidades é uma oportunidade magnífica.
Para permitir que atinjam seu potencial máximo, o educador deve estar disposto a se comprometer com uma situação que será de sua responsabilidade, sem, contudo, estar totalmente sobre o seu controle. Equívocos e fatos inesperados aparecerão e ele precisará saber reconhecer suas falhas e limitações. E o mais importante de tudo, estar disposto a aprender.
Recentemente, o escritor Augusto Cury publicou o livro Maria: a maior educadora
ao História, onde faz uma análise interessante sobre os princípios que, segundo
ele, Maria teria utilizado intuitivamente para educar a criança mais intrigante
que já passou pela Terra: Jesus. Neste livro, ele afirma que: “O melhor educador
não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta os erros, mas o que
os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não
é o que enxerga o que é tangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o
que desiste, mas o que estimula a começar de novo. (...) O excelente mestre não
é o que sabe mais, mas o que mais tem consciência do quanto não sabe.”
Ao escolher quem seria responsável pela educação de Seu filho, Deus não escolheu
um grupo de notáveis intelectuais entre os escribas e fariseus. Também não
incumbiu sacerdotes judaicos ou especialistas em filosofia grega para formar o
homem que dividiria a História. Uma jovem adolescente, que não pertencia a uma
linhagem de alta classe e vivia em uma região socialmente desprezada (Galiléia),
foi a escolhida. Assim, deixava claro para nós que de nada adianta o
conhecimento teórico e científico se não formos capazes de empregar nosso amor e
intuição no processo de educar.
Quando educamos alguém, nossas lições extrapolam os bancos escolares e as regras
de comportamento social. Ao educar, transmitimos aos nossos pupilos a maneira
como se portar diante da vida e de suas adversidades. Oferecer-lhes um ambiente
sem dificuldades é não prepará-los para a realidade. Os educadores que querem
controlar tudo na educação dos seus filhos e alunos demonstram grande receio em
falhar e acabam transmitindo o que mais detestam: a insegurança e o medo.
Augusto Cury busca demonstrar aos educadores que: “seus filhos e seus alunos são
seus tesouros. Ensine-os a não ter medo da vida, mas a sobreviver às
circunstâncias adversas, pois, mais cedo ou mais tarde elas virão. Quando elas
vierem, não gaste energia reclamando, use-a para ter coragem para reagir, para
produzir ações intrépidas.”
Ao associarmos as lições do Evangelho de Jesus e a intuição às ferramentas
valiosas da Pedagogia e Psicologia, somos capazes de oferecer uma educação
completa e que acompanhará nossos filhos e alunos por toda vida. E a certeza que
a doutrina espírita lhes dá de que existem espíritos superiores os amparando nos
momentos mais duros, porém necessários, fará com que revigorem suas forças
quando necessário.
Devemos lembrar que aqueles que recebemos sobre nossos cuidados, trazem consigo
tendências e fraquezas próprias de seus espíritos e que precisam ser corrigidas
através da educação moral. Assim, quando na fase adulta, terão ferramentas para
auxiliá-los nos compromissos assumidos antes de reencarnarem. Porém, ao observar
certas posturas das crianças ou dos jovens, algumas pessoas fazem uso de
castigos impositivos, afirmando serem estes necessários para conter hábitos
equivocados. Mas, se o aprendizado não vier acompanhado de amor e compreensão da
lição, será abandonado assim que o educador não estiver por perto. Os
ensinamentos devem ser para a vida e não para alguns momentos. Caso contrário,
não farão sentido.
O coração deve ser o grande direcionador de quem se dispõe a educar. Estar
disponível e aberto ao que acontece é fundamental. Mas a consciência de que não
sabemos tudo também precisa existir. Não há nada de mais em errar se fomos
capazes de aprender com nossos erros. Também não há vergonha em aprender com
aqueles que educamos. O importante é ter a certeza de que a cada dia fazemos o
nosso melhor. O resultado não está em nossas mãos. Apenas influenciamos nossos
jovens e crianças. Não fabricamos suas personalidades. Devemos apenas estimular
o que têm de melhor e conter suas viciações, permitindo assim, que possam ser o
que Jesus espera deles.
Dra. Cristiane Ribeiro Assis, ginecologista e obstetra, com especialização em Medicina Fetal, membro da AME-SP - Matéria publicada na Folha Espírita em 2007.
Dia 01 de 1885
Nasce Hildebrando César de Souza Araújo, em Imbituva, Paraná. Desencarna a 15 de
setembro de 1948.
Dia 01 de 1961
Fundada a Creche Josefina Rocha, Departamento da Federação Espírita do Paraná.
Atual denominação Centro de Educação Infantil Josefina Rocha.
Dia 02 de 1926
Nasce em Pedreiras, MA, o trabalhador espírita Antenor de Lima Costa. Desencarna
em Guarulhos, SP, em 1989.
Dia 02 de 1978
Em Lisboa, Portugal, desencarna José Francisco Cabrita, da Federação Espírita
Portuguesa. Nasce na Vila de Lagos, Algarve, Portugal, em 16 de setembro de
1892.
Dia 02 de 1990
Primeira palestra de Divaldo Pereira Franco, na República Checa, em Praga.
Dia 02 de 1997
Divaldo Pereira Franco recebe o título de cidadão honorário de São Bernardo do
Campo, São Paulo.
Dia 03 de 1925
Em Juvisy, França, desencarna o médium, astrônomo, escritor e pesquisador
espírita Camille Flammarion. Nasce em Montigny-le-Roy, Alto Marne, França, em 26
de fevereiro de 1842.
Dia 03 de 1987
Primeira entrevista de Divaldo Pereira Franco à cadeia de rádio Voz da América,
em Washington, EUA.
Dia 03 de 1993
Primeira palestra de Divaldo Pereira Franco na ONU, Departamento de Viena,
Áustria.
Dia 03 de 1993
Primeira palestra de... Saiba mais...