
Vê, Pois, por Emmanuel
Professor titular da cadeira de Fisiologia da Universidade Santa Cecília, de Santos (SP), Décio Iandoli Júnior, 40, é vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos. Autor dos livros Fisiologia Transdimensional e Ser Médico e Ser Humano, ele falou sobre o Impacto das Reencarnação na Mudança de Paradigma. Abaixo, os principais pontos tratados:
FE - As pesquisas focadas no paradigma espiritualista vêm crescendo?
Décio Iandoli Júnior - Vem crescendo muito. O Medline, que é o maior banco de dados de pesquisas da área da Saúde, aumentou seu acervo em quatro vezes nos últimos cinco anos, enquanto as pesquisas que desenvolvem temas espiritualistas cresceram 20 vezes.
FE - O que isso significa? Há um novo conceito no meio acadêmico?
Iandoli - Acredito que sim, apesar da natural resistência que sempre ocorre na
mudança de um paradigma. Nesse caso, a resistência é ainda maior porque se
pleiteia a mudança para o paradigma espiritualista, com todas as implicações
religiosas nela envolvidas. Mas as evidências e os indícios científicos
existentes são muito grandes e já obrigam as universidades a discutirem e
estudarem o tema. Com o tempo, mesmo de forma lenta e truncada, este novo
conceito acabará sendo introduzido no meio acadêmico.
FE - A reencarnação está atrelada a estas pesquisas?
Iandoli - Eu diria que o estabelecimento do paradigma espiritualista, dentro das
Ciências Biológicas, se dará através da constatação da reencarnação como lei
biológica, coisa que só não se estabeleceu ainda por puro preconceito existente
entre os cientistas.
FE - O que muda na prática com o conceito da reencarnação?
Iandoli - Talvez seja melhor dizer o que não muda, pois é uma grande revolução
científica e moral. Creio, no entanto, que as mudanças mais significativas
ficarão a cargo do conceito de vida e, consequentemente, de morte, estabelecendo
normas éticas mais claras e seguras em relação aos grandes avanços da genética.
FE - A idéia da reencarnação como lei biológica abre novos caminhos? Quais?
Iandoli - Muitos caminhos vão se abrir para a pesquisa e o desenvolvimento
humano. O mais imediato deles deve ser a abertura, para o estudo e a compreensão
do perispírito e de seus mecanismos de atuação sobre a matéria física, trazendo
novas possibilidades terapêuticas e descortinando novas tecnologias para a
“fabricação de órgãos” em laboratório, a partir de uma célula do próprio
paciente e sem a necessidade de clonagem.
FE - Pesquisas com células-tronco e avanços da Medicina Fetal trarão mudanças?
Quais?
Iandoli - Acredito, cada vez mais, que o conhecimento profundo da fisiologia das
células-tronco adultas, somado ao conhecimento do perispírito como Modelo
Organizador Biológico, vão revolucionar a Medicina, permitindo terapêuticas de
reconstrução tecidual e transplantes autólogos com excelentes resultados. Quanto
à Medicina Fetal, que hoje é muito mais competente no diagnóstico do que na
terapêutica, deverá se beneficiar muito com as intervenções genéticas e
perispiríticas, além do desenvolvimento de técnicas de cirurgia intra-uterina,
que já estão em curso.
FE - Quais os perigos que rondam a Medicina, agora e no futuro no campo moral e
bioético?
Iandoli - Creio que são os mesmos que nos têm assombrado desde o início dos
tempos: o desrespeito à vida. Com o estabelecimento seguro do conceito de vida,
o entendimento da lei da reencarnação e suas consequências, a Medicina e a
Bioética poderão ser conduzidas de maneira segura para o nosso inevitável futuro
de evolução.
FE - A ciência porá fim aos dogmas? Por quê?
Iandoli - A ciência, em sua essência e princípio, não pode aceitar os dogmas.
Ela é aberta, curiosa e não se conforma com respostas prontas e imutáveis que
não permitem uma explicação racional que possa ser confirmada. Assim, eu diria
que o fim da ciência, em si mesma, é gerar conhecimento e extinguir os dogmas e
preconceitos.
A Folha Espírita entrevistou o Dr. Déci Iandoli Junior (vice-presidente da
AME-Santos), Professor titular da cadeira de Fisiologia da Universidade Santa Cecília
Dia 01 de 1885
Nasce Hildebrando César de Souza Araújo, em Imbituva, Paraná. Desencarna a 15 de
setembro de 1948.
Dia 01 de 1961
Fundada a Creche Josefina Rocha, Departamento da Federação Espírita do Paraná.
Atual denominação Centro de Educação Infantil Josefina Rocha.
Dia 02 de 1926
Nasce em Pedreiras, MA, o trabalhador espírita Antenor de Lima Costa. Desencarna
em Guarulhos, SP, em 1989.
Dia 02 de 1978
Em Lisboa, Portugal, desencarna José Francisco Cabrita, da Federação Espírita
Portuguesa. Nasce na Vila de Lagos, Algarve, Portugal, em 16 de setembro de
1892.
Dia 02 de 1990
Primeira palestra de Divaldo Pereira Franco, na República Checa, em Praga.
Dia 02 de 1997
Divaldo Pereira Franco recebe o título de cidadão honorário de São Bernardo do
Campo, São Paulo.
Dia 03 de 1925
Em Juvisy, França, desencarna o médium, astrônomo, escritor e pesquisador
espírita Camille Flammarion. Nasce em Montigny-le-Roy, Alto Marne, França, em 26
de fevereiro de 1842.
Dia 03 de 1987
Primeira entrevista de Divaldo Pereira Franco à cadeia de rádio Voz da América,
em Washington, EUA.
Dia 03 de 1993
Primeira palestra de Divaldo Pereira Franco na ONU, Departamento de Viena,
Áustria.
Dia 03 de 1993
Primeira palestra de... Saiba mais...