A meditação como terapia clínica

O Ministério da Saúde brasileiro baixou, em maio, uma portaria que incentiva oferecer a prática da meditação em hospitais públicos e postos de saúde de todo o País. Essa medida acontece imediatamente após os National Institutes of Health (NIH), dos EUA, reconhecer formalmente a meditação como prática terapêutica que pode ser associada à medicina tradicional.

Só na cidade de São Paulo, cerca de 70% dos postos de saúde oferecem atividades de acupuntura, tai chi chuan e meditação. Entre outros grandes benefícios, segundo médicos que acompanham pacientes na prática, a meditação previne e combate a depressão, hipertensão arterial, insônia, ansiedade, os sintomas da síndrome pré-menstrual, além de ajudar a reduzir a dependência de drogas.

Estudos e pesquisas recentes mostram que a meditação reduz o metabolismo – “os batimentos cardíacos e a respiração ficam mais lentos e o consumo de oxigênio pelas células cai. É isso que dá a sensação de relaxamento e tranqüilidade.” Há uma interferência no sistema nervoso autônomo. Como o próprio nome diz, o sistema nervoso autônomo é aquele que funciona independentemente de nossa vontade. É ele que controla as funções da vida vegetativa, como a digestão, respiração e é responsável pela liberação dos hormônios noradrenalina e cortisol durante os momentos de estresse. “Em quem medita, a duração dessas reações de alarme são mais curtas. Dessa forma, a pressão do sangue e a força de contração do coração ficam alteradas por pouco tempo, comprometendo menos a saúde”, explicam pesquisadores.

Segundo a médica anestesista Kátia Silva, “a meditação é diferente da medicina convencional porque quem cuida de você não é o médico. É você mesmo”. E pode ser sentida logo nas primeiras semanas. Kátia coordena as atividades de meditação no Hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha, na capital paulista.

Para o mestre indiano Nisargadatta Maharaj, “nós conhecemos o mundo exterior de sensações e ações, mas, do nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos, muito pouco. O objetivo inicial da meditação é tornar-se consciente e familiarizar-se com a vida interior. O objetivo final é alcançar a fonte de vida e consciência”.

As técnicas são várias, porém os efeitos são os mesmos. O ideal é que, inicialmente, pratique-se com um instrutor. Recomenda-se que dure de 10 a 20 minutos e seja feita uma ou duas vezes ao dia.

Matéria publicada na Folha Espírita em outubro de 2006


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O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda seu formato para tablóide, com 12 páginas e circulação mensal.
Dia 01 de 1994
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Dia 01 de 2001
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