
Mesas Girantes, por Orson Carrara
Mediante as experiências educativas que o mundo vive nesses
momentos em que enfrenta pandemia é importante relembrar ou lembrar o que a
Doutrina Espírita esclarece sobre os flagelos destruidores.
No livro dos Espíritos, editado desde 1857, os Espíritos esclarecem sabiamente o
assunto ao responderem os questionamentos que Allan Kardec formulou.
Vejamos então as perguntas 737 a 741 de O Livro dos Espíritos:
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma
necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova
existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja
o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto
de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por
efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente
necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e
para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.”
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros
meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir
pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses
meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se
lhe faça sentir a sua fraqueza.”
a) Mas nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo
isso?
“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira
diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem
pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade.
Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto
vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro.
Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os
filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros
disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades
que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos
soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou
perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes
deles.”
b) Mas nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação
ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão
ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de
morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de
flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a
abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais
do que passageiras tempestades no destino do mundo.
739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não
obstante os males que ocasionam?
“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região, mas o bem que deles resulta
só as gerações vindouras o experimentam.”
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no
a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua
inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e
que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de
desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam
da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele
os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas.
Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral,
que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou
menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à
vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela
sua negligência.”
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem,
devem ser colocadas a peste, a fome, as inundações e as intempéries fatais às
produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de
arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no
estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar
muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não
estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar
material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e
quando, aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de
verdadeira caridade para com os seus semelhantes?
Fonte: FEB
Dia 01 de 1880
Nasce na cidade de Sacramento, MG, Eurípedes Barsanulfo. Desencarna em 1º de
novembro de 1918.
Dia 01 de 1985
Divaldo Pereira Franco concede entrevista de 15 minutos à Rádio Paralelo 22, de
Johannesburg, África do Sul.
Dia 02 de 1827
Nasce em Tulle, França, Pierre-Gaëtan Leymarie. Desencarna em 10 de abril de
1901, em Paris.
Dia 02 de 1980
Em São Paulo, SP, desencarna Silvino Canuto de Abreu, jornalista, escritor,
conferencista e pesquisador espírita. Nascido em Taubaté, SP, em 19 de janeiro
de 1892.
Dia 02 de 1981
Divaldo Pereira Franco recebe o título de cidadão honorário de Uberlândia, MG.
Dia 02 de 1995
Divaldo Pereira Franco concede entrevista à TV C. 12 de Cochabamba, Bolívia.
Dia 03 de 1944
Nasce em Apucarana, PR, Milton Gonçalves, trabalhador espírita da região
noroeste do Estado. Foi Presidente da 8ª União Regional Espírita, sediada em
Paranavaí, onde desencarna em 2 de outubro de 1994.
Dia 03 de 1949
Em Liège, Bélgica, desencarna José Lhome, divulgador do Espiritismo, Presidente
da Federação Espírita da Bélgica. Nascido na mesma cidade, em 14 de junho de
1881.
Dia 04 de 1978
Em Teresópolis, RJ, o Grupo Espírita Isabel, a Redentora realiza a Primeira
Semana Espírita da cidade,... Saiba mais...