Os 100 anos de Chico Xavier farão de 2010 um ano de muitas peças espírita

O centenário de nascimento do médium Chico Xavier (1910-2002), em 2010, vai movimentar os teatros da cidade, com diversos espetáculos que trarão a temática espírita. Entre estreias e reestreias no início do ano, serão cerca de dez produções. Além do retorno de peças que estão em cartaz há mais de dez anos, caso de E o Amor Venceu, a data inspira as novas O Advogado de Deus, da médium Zibia Gasparetto, e Lembranças de Outras Vidas, de Rita Foelker.

O segmento cresce e, com ele, surge uma trupe à qual não faltam histórias para contar. Sem a ajuda de leis de incentivo, as companhias viajam o Brasil com o que chamam de peças transcendentais, nome adotado para evitar a ideia de pregação. Em coro, atores apontam como objetivo levar mensagens positivas não necessariamente para seguidores do espiritismo. Teatro é teatro, o que muda é o gênero, fala a atriz e diretora da Rama Kriya, Lucienne Cunha. São reflexões de esperança, não é para definir religião, diz Marco Nicolatto, fundador da companhia Operários do Palco.

Para 2010, Lucienne prepara a estreia de O Advogado de Deus, texto de Zibia (escrito pelo espírito Lucius), uma nova adaptação de Renúncia, de Chico (pelo espírito Emmanuel), e mais uma temporada de E o Amor Venceu, também de Zibia.

Já os Operários, grupo fundado em 2002 depois de Nicolatto abandonar seu trabalho como ator na Globo, estreia espetáculo em março. No início do segundo semestre, chega ao palco Sob as Mãos da Misericórdia, além das reestreias de A Força da Bondade e O Amor Jamais Te Esquece, todas de André Luiz Ruiz. Juntas, as duas últimas já receberam mais de 20 mil espectadores. Ao contrário do que fazia na televisão, falo de coisas que me inquietam, diz o ator, que atuou nas novelas Torre de Babel (1998) e Anjo Mau (1997).

Trabalhando com peças espíritas há dez anos, Cristiane Natale, produtora e administradora do Teatro do Corinthians, anuncia para janeiro a estreia de Lembranças de Outras Vidas, de Rita Foelker, e a reestreia de Paulo e Estevão, de Chico Xavier, há sete anos em cartaz. Em abril, também garante a retomada E a Vida Continua, igualmente de Xavier. Outro texto de Zibia, Ninguém é de Ninguém, que estreou neste ano com o grupo Beleza Pura de Teatro, volta a cumprir temporada em março. Ainda há aqueles que acham que vão ver algum tipo de ritual no palco, isso não existe, diz a protagonista de Ninguém é de Ninguém, Vanessa Frias.

Para os 20 milhões de brasileiros que creem no espiritismo, segundo dados do IBGE, os espetáculos representam um contato lúdico com o que é falado nos centros espíritas. Em cartaz até 13 de dezembro, no Teatro Jofre Soares, a peça E o Amor Venceu é um bom exemplo. Sem lotar, recebe famílias, senhoras, casais e jovens.
Maiara Camargo, maiara.camargo@grupoestado.com.br


Fonte: Jornalismo RBN


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Dia 01 de 2001
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