
Mesas Girantes, por Orson Carrara
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É muito grande o trabalho.
Enorme a preparação
Na terra que se destina
Às fainas da plantação.
É preciso desprezar
Certas plantas, certas flores,
Retirar os espinheiros
E arbustos inferiores.
Depois da foice aguçada,
Que opera o desbravamento,
Vem a golpes de enxadão,
Limpeza e destacamento.
No corpo da terra nua,
Em lutas laboriosas,
Há frondes e flores murchas,
Cicatrizes escabrosas.
Logo após, o arado amigo
Cuidadoso traça a leira,
Completando atividades,
Devidas a sementeira.
O solo dilacerado
Dá conta do esforço ingente,
A terra aberta e ferida
É o berço justo á semente.
A zona que se consagra
Às tarefas de cultura,
Fornece lições diversas
Ao campo da criatura.
Muita gente julga a esmo,
Que as lutas da educação
Resumem-se á teoria,
Discurso e doutrinação.
Mas o problema é bem outro
Não se dispensa a harmonia
Entre ação e ensinamento,
Nos quadros de cada dia.
Dores, lutas, sofrimentos,
São bênçãos de formação
Da Divina Sementeira
Nas zonas do coração.
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