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As luzes da prece inundaram o vasto recinto. Palpitava em tudo, agora, uma claridade serena, doce, irradiante, muito diversa da luminosidade artificial.

Os flocos radiosos que partiam de nós multiplicavam-se no ar, como se obedecessem a misterioso processo de segmentação, e caíam sempre sobre os corpos inanimados e enrijecidos, dando a impressão de lhes penetrarem as células mais íntimas.

Eu estava boquiaberto. Não me fora permitido contemplar fenômenos dessa natureza em “Nosso Lar”. Aliás, concluía, ainda não recebera auxílio magnético às percepções, senão poucas horas antes da viagem.

A claridade crescia e estendia-se em espetáculo prodigioso.

Agora, porém, abandonáramos a atitude de recolhimento destinada à concentração de nossas próprias forças e emissão de energias vibratórias.

Nossos corpos, todavia, continuavam envolvidos em vasto círculo irradiante.

Prosseguindo, porém, o grande silêncio, notei que a luz da oração se fazia mais clara, mais penetrante. Comecei a ver, como no caso de Ana, que todos aqueles esqueletos misérrimos apresentavam núcleos de sombra, além das máscaras mortuárias, núcleos que se mostravam dentro de formas variadíssimas.

As bolhas luminosas caíam incessantemente, mas agora, como se fossem dirigidas por uma vontade Inteligente, concentravam-se quase todas sobre as frontes imóveis. Então, pude observar o inaudito e inconcebível para mim.
...

Trecho do livro: Os Mensageiros, Capítulo XXV


Por: André Luiz, Do livro: Os Mensageiros. Médium: Francisco Cândido Xavier


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