
Estudando a Infância, por Emmanuel
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Por vezes nos sentimos impotentes diante das próprias limitações.
Desejamos fazer tanta coisa, de mudar as situações que nos infelicitam e fazem
sofrer aqueles que nos rodeiam, mas não logramos sequer dar o primeiro passo.
Os problemas do mundo são tantos que temos a impressão de que não há nada que
possamos fazer, considerando a nossa pequenez.
Talvez já tenhamos pensado em desistir do bem e deixar que as coisas sigam ao
sabor dos ventos...
No entanto, nunca desistamos do bem.
Há dias em que desejamos ser um grande e produtivo pomar para atender a fome de
muitos.
Ante a dificuldade de consegui-lo, tornemo-nos uma árvore frondosa e acolhedora,
que produza flores e frutos.
Por vezes, pensamos em como seria bom sermos uma fonte cristalina.
Não podendo, transformemo-nos num vaso de água fresca e aplaquemos a sede de
alguém.
Desejamos ser uma montanha elevada a apresentar horizontes infinitos ao homem
que a conseguisse escalar.
Diante da impossibilidade, sejamos um degrau humilde para a ascensão de quem
ambiciona a glória estelar.
Pretendemos ter um sol no coração, a fim de clarear a estrada dos viajantes da
noite.
Em face do impedimento, acendamos uma lâmpada de esperança no caminho de um
desalentado.
Almejamos ser um jardim de bênçãos para o enriquecimento da paisagem dos homens.
Não o conseguindo, convertamo-nos numa flor, abençoando com nosso perfume, a
estrada dos desesperados.
Ambicionamos as gemas preciosas do seio generoso da terra, a fim de diminuir a
dor e a miséria dos caminhantes da aflição.
Não as possuindo, distendamos a palavra de renovação como pérola de inigualável
valor, erguendo quem se recusa a levantar para prosseguir na luta.
Pensamos em escrever poemas de engrandecimento à vida, enriquecendo as mentes e
os corações com painéis de luz e sabedoria.
Na impossibilidade de fazê-lo por nos faltarem os requisitos essenciais,
escrevamos uma mensagem singela com expressões de amor, a quem se encontra na
curva da queda e perdeu a confiança na afeição dos outros.
Esperamos a melhoria das criaturas e do mundo...
Decepcionados por não poder alcançar essa difícil meta, coloquemos no altar dos
sentimentos um santuário à fraternidade e ao dever superior.
Não desistamos do bem, não desfaleçamos no bem, não duvidemos da vitória do bem.
Sejamos uma expressão do bem em triunfo, mesmo convertidos num grão de mostarda
que, todavia, produzirá estímulos vigorosos para o bem de todos.
Seja qual for a situação, jamais desistamos de fazer o bem.
Jamais duvidemos da força do bem, porque o mal não tem vida própria. Ele só se
insinua quando o bem não está presente.
O mal, assim como a sombra, bate em retirada aos primeiros raios de luz.
Façamos o bem em toda parte com as mãos e com o coração, orando e esclarecendo,
a fim de que o trabalho da verdade fulgure em nossos braços como estrelas
brilhantes.
Ampliemos as nossas disposições íntimas, dirigindo-as para o bem e não nos
preocupemos senão com a semeadura de bênçãos, pelo caminho.
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