A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post

Em certa cidade europeia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.

O juiz fora severo no julgamento.

Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.

Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.

Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado à morte, que observava a cena, tranquilamente, da grade.

Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fôsse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.

O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível bondade.

No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de prisão .

Perdoando ao rapaz que o ferira, •O prisioneiro• encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.


Por: Meimei, Do livro: Pai Nosso. Médium: Francisco Cândido Xavier


Leia Também:

Mensagens e Ensinamentos: por André Luiz
Trabalho e Perdão: por Chiquito de Moraes
A Lição do Perdão: por Momento Espírita
Em Todos Nós: por Emmanuel
Quem Tem Condições: por Momento Espírita

Avalie Esssa MSG

0 Voto(s) 0 Voto(s)

Comentários