O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
Acima de Nós
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Quantas vezes, procuramos à paz, experimentando a tortura do sedento que
anseia pela glória!...
Em momentos assim, o passo mais expressivo será sempre a nossa incondicional
rendição a Deus, cuja sabedora nos guiará no rumo da tranqüilidade operosa e
tonificante.
Imperioso pensar nisso, porque frequentemente surgem no cotidiano, crises
inesperadas que se nos enovelam na vida mental, à feição de problemas
classificados por insolúveis no quadro das providências humanas.
Em muitas ocasiões, efetuaste quanto se te fazia possível pela sustentação de um
ente amado, no terreno firme dos ideais superiores e, ainda assim,
assististe-lhe a
queda espetacular nos precipícios da sombra... Entregastes os melhores valores
da existência para a felicidade de alguém que os recolheu, enquanto isso lhe
conferia vantagens imediatas, e, de instante para outro, sofreste inqualificável
abandono, colhendo injúria e sarcasmo, em troca de renúncia e de amor...
Responsabilizaste a ti mesmo pelo amigo que te deixou a sós, no labirinto de
negócios e compromissos inquietantes, sem qualquer consideração para com os teus
testemunhos de confiança...
Deste o que és e quanto tens na proteção do grupo doméstico, por tempo vasto de
trabalho e de sacrifício, e te viste, de repente, sob o desprezo daqueles mesmos
familiares que te deviam carinho e respeito, sem a menor possibilidade de
reivindicação...
Em tais circunstâncias, a prova se reveste de tamanha complexidade que, quase
sempre, não dispões de outro recurso senão conservá-la por braseiro de angústia,
trancado no coração, porquanto, às vezes, no grave assunto, os melhores amigos
não te poderiam compreender, de vez que, provavelmente, se inclinariam a
intervenções oportunas, complicando-te os problemas.
Diante de quaisquer dificuldades, e, sobretudo, nas horas de amargura suprema,
confia à Divina Providência as dores que te vergastam a alma!...
Todos nós, os Espíritos em evolução no Planeta, somos ainda humanos e, nessa
condição, nem sempre conseguimos em nós mesmos, a energia suficiente para a
superação de nossas deficiências...
À vista disso, nos momentos terríveis e a agoniados da adversidade terrestre,
não abras falência diante do desespero!... Recorre aos créditos infinitos do Pai
Infinito Amor.
Nenhum de nós está órfão de amparo e socorro, luz e benção, porque ainda mesmo
fracassem todas as nossas forças, na direção do bem para o desempenho de nossas
obrigações, muito acima de nós e muito acima de nossos recursos limitados e
frágeis, temos Deus.
Por: Emmanuel, Do livro: Alma e Coração. Médium: Francisco Cândido Xavier
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