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Há mais de um século, conforme se depreende da Questão número quatrocentos e noventa e um de "O Livro dos Espíritos" Inquiriu Allan Kardec dos mentores desencarnados que lhe presidiam a obra: "Qual a missão do Espírito protetor" e o esclarecimento veio claro: " a de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seu conselhos, consolá-los nas sua aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida".

Tracemos reduzidas anotações aos cinco pontos enunciados:

Um pai consagra-se aos filhos, durante a existência terrestre, pavimentando-lhes o caminho com todas as facilidades que o amor lhe possibilite, entretanto, não consegue exonerá-los das tribulações, referentes às dividas contraídas por eles,em passadas reencarnações.

Determinado educador abraçará generosamente o compromisso de orientar alguém, nas trilhas da virtude, contudo, o aprendiz traz a consciência livre para aceitar ou não as indicações que se lhe sugere.

O amigo ampara a outro amigo, administrando-lhe avisos oportunos, todavia, é provável que o beneficiário não os admita resolvendo tomar experiências difíceis, à própria conta.

Devotado companheiro dispensar-nos-á reconforto nas aflições, mas se está consciente do respeito à justiça, não intentará suprimi-las, na certeza de que as recebemos da vida por inevitável necessidade.

Compassivo irmão dar-nos-á coragem para vencer nos transe de rudes provas, no entanto, se realmente nos deseja felicidade, procederá conosco, à maneira do professor que instrui o discípulo, nas dificuldades do ensino, sem furtar-lhe os méritos da lição.

Longe de nos classificarmos por espíritos protetores, de vez que somos simples e imperfeitos servidores de todos aqueles que ainda sofrem o esmeril das lutas humanas, compreendemos as dores e os constrangimentos de quantos imploram socorro e exceção, em nossas casas de , mas a clareza doutrinária recomenda se proclame que o Evangelho não promete gratificações do mundo e que o Espiritismo não anuncia vantagens materiais, no que concerne à ilusão.
Nós todos, espíritos vinculados ainda à Terra, estamos evoluindo e resgatando, aprendendo e edificando, no burilamento da lama.

Estendamos mãos fraternas, amparando-nos mutuamente.

Reconheçamos, porém, que progresso reclama esforço, quitação pede reajuste, estudo exige atenção e trabalho roga suor.


Por: Emmanuel, Do livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier


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