O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
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O panorama do mundo, neste início do Terceiro Milênio, não é maravilhoso.
Há milhões de pessoas que estão passando fome. As guerras continuam
devastadoras. Os homens disputam pedaços de terra, que chamam de territórios,
como se fossem viver para sempre em cima deles. E cada pedacinho fica manchado
com o sangue de muitas vítimas.
Há milhões de pessoas sem um teto. Milhões que sofrem de AIDS. Milhões de
crianças, adultos e velhos que sofreram e sofrem violência.
Milhões de pessoas que padecem de invalidez, seja por terem nascido com a
deficiência ou por terem sido vítimas de enfermidades, acidentes ou combates.
Todos os dias, em todo o mundo, mais alguém está clamando por compreensão e
compaixão.
Este é o mundo que recebemos do milênio passado. O mundo que construímos. Agora
nos compete construir o mundo renovado do Terceiro Milênio.
Escutemos o som das vozes de todos os que padecem. Escutemos como se fosse uma
cantiga, um mantra que suplica auxílio.
Abramos os nossos corações para todos os que estão precisando e aprendamos que
as maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros.
Acima de pontos de vista econômicos, de crença religiosa, de cor da pele,
aprendamos que todos somos filhos do mesmo Pai e nos encontramos na mesma
escola: a Terra.
Por isso o auxílio mútuo é dever de todos. Podemos não resolver os problemas do
mundo, mas resolveremos o problema de alguém.
Não podemos resolver o problema da AIDS, mas podemos colaborar valorosamente nas
campanhas de esclarecimento às novas gerações.
Não podemos diminuir as dores de todos os pacientes, mas podemos colaborar
conseguindo a medicação precisa para um deles, ao menos.
Com certeza, não podemos devolver mobilidade a membros paralisados. Mas podemos
nos tornar mãos e pernas, auxiliando aqueles que precisam.
Podemos não resolver o problema da fome no mundo, mas podemos muito bem
providenciar para que quem esteja mais próximo de nós, não morra à míngua,
providenciando-lhe o alimento ou o salário justo.
É muito importante aprender a gostar de tudo o que fazemos.
Podemos ser pobres e nos sentir sozinhos. Podemos morar em um local não muito
agradável, mesmo assim, ainda poderemos colocar flores nos corações e nos
alegrar com a vida.
Tudo é suportável quando há amor, único sentimento que viverá para sempre.
O amor é a virtude por excelência, seja na Terra, seja em outras moradas do
Senhor.
O equilíbrio do amor desfaz toda discriminação, na marcha que realizamos para
Deus.
Exercitando o amor conjugal, filial, paternal ou fraternal busquemos refletir,
mesmo que seja à distância, o amor do nosso Pai, que a todos busca pelos
caminhos da evolução.
Vivamos e amemos, de forma equilibrada, sentindo as excelsas vibrações que
vertem de Deus sobre as necessidades do mundo.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. 40, do livro A roda da vida, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. sextante e no cap. 2, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3590&stat=0
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