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Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.

Alimentaremos para com os semelhantes o sentimentos que esperamos alimentem eles para conosco.

Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.

Falarmos as palavras que gostaríamos de ouvir.

Retificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.

Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.

Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.

Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que nos dirijam perguntas.

Amparemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade à prática do bem.

Trabalharemos e serviremos nos moldes que reclamamos do esforço alheio.

Desculparemos incondicionalmente as ofensas endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.

Conservaremos o nosso dever em linha reta e nobre, tanto quanto desejamos retidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.

Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.

Faremos, enfim, aos outros o que desejamos os outros nos façam.

Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.

E - Cap.XVIII - Item 5


Por: André Luiz, Do livro: Opinião Espírita, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira


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