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A incomparável obra Cinquenta Anos Depois, ditada por Emmanuel ao médium Chico Xavier, retratando episódios da História do Cristianismo no século II, e publicada em 1940, traz valiosas lições – aliás, como todos os livros do sábio Benfeitor Emmanuel –, para nossas reflexões. E isso desde a Carta ao Leitor, assinada pelo autor espiritual em 19 de dezembro de 1939, onde Emmanuel indica: “(...) É a história de um sublime coração feminino que se divinizou no sacrifício e na abnegação, confiando em Jesus, nas lágrimas da sua noite de dor e de trabalho, de reparação e de esperança. (...)”. E indica: “(...) abre estas páginas refletindo no turbilhão de lágrimas que se represa no coração humano e pensa no quinhão de experiências amargas que os dias transitórios da vida te trouxeram. É possível que também tenhas amado e sofrido muito. (...) lê esta história real e medita. Os exemplos de uma alma santificada no sofrimento e na humildade ensinar-te-ão a amar o trabalho e as penas de cada dia; observando-lhe os martírios morais e sentindo, de perto, a sua profunda , experimentarás um consolo brando, renovando as tuas esperanças em Jesus Cristo. (...)”.

O livro retrata a experiência de Nestório, o mesmo Públio, de Há 2.000 Anos, reencarnado como escravo, mas como indica o autor ainda em sua Carta ao Leitor, “(...) Célia, figura central das páginas desta história, cujo coração, amoroso e sábio, entendeu e aplicou todas as lições do Divino Mestre (...)”, a personagem citada traz as luzes do amor para o leitor.

Ao longo dos quatorze capítulos, divididos em duas partes, encontramos as experiências sublimes de tais espíritos em busca e na vivência do amor. Deixamos ao leitor a motivação para a leitura integral da história, mesmo porque é impossível retratar em poucas linhas o conteúdo dessa monumental obra que é integrante dos romances clássicos de Emmanuel.

Desejamos, todavia, destacar trechos expressivos do último capítulo da segunda parte: VII – Nas Esferas Espirituais. Em suas páginas finais o livro retrata reunião no plano espiritual, preparatória de novas e futuras experiências reencarnatórias. Destaca o autor:
a) “(...) No recinto espiritual, de beleza maravilhosa, intraduzível na pobre linguagem humana, havia a cariciosa vibração de uma prece coletiva (...)”
b) “(...) – Irmãos (...) breve estareis de novo na Terra, onde sereis convocados a praticar os divinos ensinamentos adquiridos no plano espiritual! (...)”
c) “(...) Vós que partis, amai a luta redentora, como se deve amar uma alvorada divina. Aqui, sob a luz da bondade infinita do Cordeiro de Deus, a alma egressa do mundo pode descansar de suas profundas mágoas. Os corações ulcerados se retemperam junto à fonte inesgotável do consolo evangélico; mas acima de nossas frontes, há um reino de amor perene e de paz inolvidável, que necessitamos conquistar com os mais altos valores da consciência (...)”
d) “(...) É necessário regressardes à carne, a fim de poderdes experimentar o valor do vosso aprendizado! É na Terra, escola dolorosa e bendita da alma, que se desdobra o campo imenso de nossas realizações. Os erros de outrora devem ser reparados lá mesmo, entre as suas sombras angustiosas e espessas!...(...)”
e) “(...) Na Terra está o aprendizado melhor, e aqui vigora o exame elevado e justo. Lá é a sementeira, aqui a colheita. Voltai novamente aos carreiros terrestres e reparai o passado doloroso!... Abraçai os vossos inimigos de ontem, para vos aproximardes dos vossos benfeitores no porvir! Fechai as portas da exaltação no mundo e sede surdos às ambições! Edificai o reino de Jesus no imo (...)”.

Deixo aos leitores a busca do livro para as emoções próprias da leitura do texto integral e nas conclusões que muito ensinam e elevam, emocionam e direcionam para o bem e para o entendimento desse complexo mecanismo de aprendizado que é a vida humana nos intensos relacionamentos uns com os outros. O planejamento reencarnatório, o perdão, a busca do amor, o gesto de fraternidade e a direção correta para o progresso ali estão bem expressos e exemplificados no relato completo da história.

Leia o livro, leitor. As motivações do centenário de Chico Xavier trazem novamente à evidência essas pérolas esquecida e mesmo desconhecidas. Aliás, vale dizer, que os cinco romances históricos, clássicos de Emmanuel, são livros para serem lidos e relidos várias vezes na vida, face ao conteúdo incomparável que apresentam. Apenas para citar, relaciono as cinco obras: Há 2.000 Anos, Cinquenta Anos Depois, Ave Cristo, Renúncia e Paulo e Estêvão.

Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo autor para inclusão em nosso site


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