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Indagas, muitas vezes, de alma aflita,
Onde, na Terra, a fórmula bendita
De conquistar a paz, nas trilhas do dever;
Entretanto, no mundo, alma querida,
Tudo aquilo que nutre ou que engrandece a vida
É trabalho do bem que procura esquecer.

Ninguém pode olvidar as instruções das cousas,
Fita o abrigo doméstico onde pousas
Num momento qualquer de silêncio ou lazer;
Do piso ao teto ou do alimento à mesa,
Pensa nas transformações da natureza,
Que te apóiam no lar, procurando esquecer.

As pedras do alicerce que se esconde,
Não te pedem aplauso e nem te explicam onde
Quereriam, por si, permanecer;
Aceitam suportar-te a casa, instante a instante,
Lembrando humildes mãos, resguardando um gigante,
Esquecidas no chão, procurando esquecer.

A porta que te guarda a segurança,
Seja em madeira ou não, jamais se cansa
De amparar-te, gastar-se e obedecer;
Água corrente e limpa em teu próprio aposento,
Praticando humildade e ajudando, a contento,
É a fonte que se dá procurando esquecer.

A lâmpada a teu lado, o armário, o leito amigo,
O livro que conserva a sós contigo,
Doando-te consolo e ensinando-te a ver,
A roupa que te veste, o pranto firme e atento,
- Isso tudo é valor em movimento,
Agindo em teu favor, procurando esquecer.

Assim também, no mundo, alma querida e boa,
Para reter a paz, ama, luta e abençoa...
Não te doa ajudar, nem te importe sofrer...
Dores e inquietações? Alegra-te ao vencê-las,
Do sub-solo ao chão e do chão às estrelas,
Deus nos pede servir, trabalhar e esquecer.


Por: Maria Dolores, Do livro: Maria Dolores, Médium: Francisco Cândido Xavier


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