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Além da beneficência que os recursos amoedados conseguem realizar, uma beneficência existe, ao alcance de todos, que pode frondejar e frutescer nos trilhos mais íntimos do cotidiano, começando por dentro do próprio lar.

É o verbo que se cala ante a maledicência ou a palavra otimista, que alimenta as boas intenções, convertendo-as em obras elogiáveis.

É a gentileza que se dispensa ao vizinho, no culto do entendimento e da cordialidade que perdoa espontaneamente o gesto infeliz de algum companheiro.

É o pensamento amigo que a bondade exterioriza, em favor do necessitado de paz, ou a prece que se formula em apoio aos irmãos caídos em provação e desvalimento.

É o serviço aparentemente insignificante que se pode prestar aos que nos compartilham das experiências diárias, quais sejam a informação útil ou a condução de um fardo pequenino.

É a generosidade com que nos será justo suportar a irreflexão desse ou daquele interlocutor e a desculpa sem queixa para com as ofensas recebidas.

Dessa benemerência, às vezes, despercebida nas agitações do mundo, nascem valiosos fatores para a harmonia da existência.

Aprendamos a tolerar-nos uns aos outros, sem atrito, sem mágoa e sem lamentações.

Reconheçamos que a possível falta de alguém, tanto quanto a enfermidade de companheiro determinado poderiam ser nossas.

E não olvidemos que o nosso beneficiário de hoje poderá ser o nosso benfeitor de amanhã.

Situando o próprio coração em nossos gestos, marcando a nossa romagem com o selo da compreensão e do amor, estaremos efetivamente seguindo os exemplos do Amigo Celeste, que nos auxilia e socorre, de instante a instante, sem que venhamos a perceber.


Por: Emmanuel, Do livro: Convivência, Médium: Francisco Cândido Xavier


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