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– Mãezinha, a senhora nos ensinou que conservar um inimigo em nosso caminho é o mesmo que manter uma ferida perigosa em nosso corpo.

– A definição foi bem lembrada – falou a viúva com espontaneidade encantadora –; sem a compreensão fraterna que nos garante o culto da gentileza, sem o perdão que olvida todo mal, a existência na Terra seria uma aventura intolerável. Além disso, quando Jesus nos ditou a lição que recordamos hoje, indubitavelmente considerava que a razão nunca vive inteira ao nosso lado.

Se fomos ofendidos, em verdade também ofendemos por nossa vez. Precisamos desculpar os outros para que os outros nos desculpem. Quando abraçamos o ideal do bem, compete-nos tentar, por todos os meios ao nosso alcance, a justa conciliação com todos os que se encontrem conosco em desarmonia, prestando-lhes serviço para que renovem a conceituação a nosso respeito.

Mais vale para nós o acordo pacífico que a demanda mais preciosa, porque a vida não termina neste mundo e é possível que, buscando a justiça em nosso favor, estejamos cristalizando a cegueira do egoísmo em nosso próprio coração, caminhando para a morte com aflitivos problemas. Coração que conserva rancor é coração doente.

Alimentar ódio ou despeito é estender inomináveis padecimentos morais no próprio espírito.
....


Por: André Luiz, Trecho do livro: Entre a Terra e o Céu. Médium: Francisco Cândido Xavier


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