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Acrescente-se no título acima, após uma vírgula, a expressão: “mas desastrosas para a promoção da fraternidade”. Esse raciocínio foi utilizado por livro e autor que identificarei logo abaixo, referindo-se às polêmicas e dissidências geradas pelos homens, que o autor afirma deixar deslizar como enxurro subterrâneo, nas expressões que usou.

Acrescenta ainda no mesmo raciocínio, desenvolvido com grande clareza em apenas três parágrafos, dentro do subtítulo Aprendi mais, em outras palavras – aqui uso as minhas – que os que se iludem no mal, e o praticam de múltiplas formas, reconhecem a supremacia do bem a tal ponto e não desejando incluí-lo na vivência diária, dele se mascaram para atingir suas metas. Num grande equívoco ilusório, alimentado pelas três grandes pragas da alma humana: o orgulho, o egoísmo e a vaidade. Já são conhecidos os desdobramentos desses infelizes comparsas humanos.

Mais adiante, no subtítulo Aprendi ainda, relembra a responsabilidade individual que nos cabe, em tudo e para com todos, de vez que (e aqui transcrevo palavras do autor) “(...) no exercício inviolável de seu livre-arbítrio, é o responsável pessoal e artífice exclusivo de sua felicidade ou de sua ruína, dentro desse formigueiro humano chamado Humanidade”.

São aprendizados do conhecimento espírita. Tais valiosas considerações estão no capítulo 2 – Carta a Kardec, constante do livro Kardec – Uma dádiva de Deus à Humanidade, autoria de Mário Frigéri e publicado pela editora FEB. O autor é poeta, autor de vários livros, está radicado na cidade paulista de Campinas (SP) e oferece-nos uma obra preciosa. Como percebe o leitor estou me valendo apenas de um dos capítulos, que é bem conciso, de uma obra com 33 capítulos repletos de informação doutrinária e cultural, além de muita sensibilidade, bem própria do autor.
Dentro, porém, do capítulo em referência, a citação das polêmicas e dissidências como instrumentos excelentes para inflar os egos – ocorrência tão comum e presente nos difíceis dias que correm – saltou-me aos olhos – diante dos desastrosos comportamentos que nos temos permitido, em prejuízo da fraternidade, lição maior que deveríamos resguardar e viver.

O próprio autor, na luta pessoal a que se entrega, confessa a dificuldade que ainda encontramos na luta desigual contra as citadas pragas da alma humana, que deveremos mais ou mais tarde enfrentar com determinação e severidade. Por isso na sua Carta a Kardec, cita os próprios aprendizados.

Egos inflados, alimentados por polêmicas e dissidências de todo tipo, eis o quadro atual do relacionamento humano. A que leva, senão às lágrimas das aflições imediatas e aos remorsos e arrependimentos no futuro? Não viemos para isso, embora não tenhamos que concordar com tudo. Mas esquecer a fraternidade é atrasar o passo da evolução.

O leitor vai gostar do livro. Está disponível, é lançamento de 2023. E será fácil encontra-lo.


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo autor para publicação em nosso site


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