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Na dolorosa situação dos vossos tempos, observamos a mulher, de modo geral, indiferente aos seus deveres. As ilusões políticas, a concorrência profissional, os venenos filosóficos invadiram os lares.

São poucas as companheiras fiéis que se mantêm, nos postos de serviço com Jesus, convictas da transitoriedade das posições humanas.

Quase sempre, o que se verifica é justamente o naufrágio de luminosas esperanças, que, a princípio, pareciam incorruptíveis e vigorosas. Semelhantes desastres são oriundos do esquecimento de que a nossa linha de frente, na batalha humana, é o lar, com todas as suas obrigações sacrificiais, compelindo as mães, as espôsas, filhas e irmãs aos atos supremos da renunciação.

Nosso Mestre é Jesus. Nosso trabalho é a edificação para a vida eterna. É imprescindível não olvidar que os homens obedecerão, em tôdas as suas tarefas, ao imperativo do sentimento. Sem êsse requisito, são muito raros os que triunfam. É necessário converter o nosso potencial de em fonte de auxílio.

Nada conseguiremos no terreno das competições mesquinhas, mas sim na esfera da bondade e da cooperação espiritual.

Busquemos compreender, cada vez mais, o caráter transcendente de nossas obrigações. Quando nos referimos ao dever doméstico, claro que não aludimos à subserviência ou à escravidão. Referimo-nos à dignidade feminina com o Cristo para que tôdas nos tornemos devotadas cooperadoras de nossos irmãos. O mau feminismo é aquele que promete conquistas mentirosas, perdido em pregações brilhantes para esbarrar, mais tarde, em realidades dolorosas. Reconhecemos, porém, que o feminismo, êsse que integra a mulher no conhecimento próprio, é o movimento de Jesus, em favor do lar, para o lar e dentro do lar.

Felizes sois, portanto, pela santidade de vosso ministério.

Unamos as mãos no trabalho redentor. Seja nossa casa, o grande abrigo dos corações, onde todos temos uma tarefa sagrada a cumprir.

Deus no-la concedeu, atendendo-nos às aspirações mais elevadas e às súplicas mais sinceras. Cada obstáculo seja um motivo novo de vitória e cada pequena dor seja para nós uma jóia do escrínio da eternidade.

Deixai que a tormenta do mundo, com suas velhas incompreensões, se atenue pelo Poder Divino. Não vos magoe os ouvidos o rumor das quedas exteriores. Continuai na casa do coração, certas de que Jesus estará conosco, sempre que lhe soubermos preferir a companhia sacrossanta.


Por: Eugênia Braga, Do livro: Coletâneas do Além. Médium: Francisco Cândido Xavier


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