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Quais são as emoções que, ultimamente, vêm nos impactando?

Quais emoções temos agasalhado em nossa intimidade?

Somos estimulados pelos mais variados fatores externos, que nos provocam emoções que repercutem em nosso interior.

As conversas, filmes, músicas e tudo aquilo com que ocupamos nossas horas de lazer nos impactam e geram emoções.

Essas emoções repetidas, aos poucos, criam espaço e passam a habitar em nós, proporcionando paz ou intranquilidade.

Importante, dessa forma, questionarmos que emoções têm ganhado espaço em nós.

Que emoção tem motivado em nós os filmes que temos assistido?

Ao desligarmos a TV ou sairmos da sala de cinema, que emoções carregamos conosco? Sentimo-nos leves, felizes ou pesados, acabrunhados?

E as músicas que escutamos, que embalam nosso dia, que alimentam nossa playlist?

As notícias que buscamos na internet trazem sempre o mesmo teor emocional, que insistimos em realimentar?

Nas horas de lazer, quais são as emoções que conseguimos com os jogos digitais ou nos aplicativos que utilizamos?

É possível que essa breve análise nos diga qual tipo de emoção estamos privilegiando e, como consequência, consolidando em nós.

Se o teor dessas emoções está preferencialmente vinculado à violência, à agressividade, apenas delas estamos nos nutrindo.

Se são emoções de impacto, que estimulam a adrenalina, a externalidade das ações, serão elas que farão efeito em nós.

Então, lembremos qual foi o último filme assistido que nos provocou boas e aprofundadas reflexões ou conseguiu marejar nossos olhos em uma doce emoção.

De todos os momentos de música, de tudo que escutamos, quantos desses momentos nos trazem tranquilidade, momentos de serenidade, de harmonia, de paz.

Por fim, o que nos promovem as atividades de lazer, seja o esporte, o reencontro com amigos ou os momentos com jogos digitais ou redes sociais?

Já pensamos em reservar um tempo para um encontro conosco mesmo, a partir da meditação, da autoanálise, do entendimento do que nos vai na alma?

Isso poderá nos levar a identificar quais as emoções que estamos privilegiando e com qual tipo de alimento estamos nutrindo nosso íntimo.

Em decorrência, poderemos exercitar as que nos são favoráveis e buscar eliminar aquelas que nos são prejudiciais.

Muitas vezes, por não estimularmos, perdemos o contato com generosas emoções que permanecem esquecidas, adormecidas, em algum canto de nós.

Tentemos, pois, analisar a que classe pertencem as emoções de que nos estamos alimentando.

E, possivelmente, nos descubramos necessitados de notícias que tragam o otimismo, ou que destaquem ações valorosas.

Elas nos lembrarão de que há muita gente nobre no mundo, além daquelas que provocam escândalo e dor.

Igualmente, buscando um ou outro filme com temática menos agressiva, nos permitamos contatar leveza, delicadeza, que evocarão em nós brandura e suavidade.

Alterando algumas ações, alguns hábitos, nos permitiremos conectar com o que de mais nobre vive em nós.

Pensemos a respeito.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6881&stat=0


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