A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post

À frente do companheiro que avança em tua companhia na senda redentora, não te refugies na indiferença. Ajuda-o com a tua palavra estimulante e estarás colocando a fraternidade no vaso da própria mente.

Se surpreendido pelo ataque dos maledicentes e dos ingratos, não te associes à revolta.

Ampara-os com o esquecimento de todo mal e estarás cultivando a paciência no solo da própria alma.

Diante dos choques desferidos sobre o teu sentimento pelos maus, não te confies à desesperação. Fortalece-te para auxiliá-los, quando a oportunidade de cooperação amiga voltar novamente e estarás entronizando o verdadeiro amor no imo do próprio ser.

Quando a dificuldade ou o problema ou o problema te buscarem à porta, não abraces a mentira brilhante da fuga. Esforça-te por recebê-los dignamente, incorporando-lhes as lições à tua economia sentimental e estarás enriquecendo o teu imperecível tesouro de experiências.

Perante a deserção de alguém, não te cristalizes no pranto inativo e preguiçoso.

Prossegue no trabalho que o Alto te confiou e estarás engrandecendo a , no templo de tuas melhores aspirações.

Se a maldade se aproxima, tecendo comentário aleivoso e cruel, não te entregues à onda escura do verbo desvairado e infeliz. Usa palavras de bondade e entendimento e estarás plantando a virtude, no campo da própria vida.

Se a cólera e a incompreensão te requisitarem o espírito a duelos torpes e inúteis, não caias no nível de sombra em que se expressam. Socorre os interlocutores com silêncio ou com o serviço e estarás cultuando a humildade no domicílio dos próprios ideais.

É preciso recordar o impositivo da caridade conosco, porque o nosso coração é uma taça que ainda trazemos repleta de veneno de nossos impulsos primitivistas, por tigrina recordação de outras eras.

Purifiquemos, auxiliemos, esperemos, sirvamos, toleremos e humilhemos-nos, praticando a renúncia construtiva, na compreensão e na aplicação dos deveres que nos unem ao Evangelho do Cristo e lavaremos o velho cálice de nossas emoções, substituindo os tóxicos da vaidade e do orgulho, da treva e do egoísmo, pela Água Viva do Infinito Bem que passará, então, a jorrar de nossa vida, para benefício de todos.

Caridade com os outros é dar o que retemos.

Caridade conosco é dar de nós.


***
Benito J. Feijó em “Teatro crítico, vol. 1,3. (La política más fina, 3)”: Porque alguno halla alguna vena de oro cavando la tierra, no será em mi locura ocuparme en abrir pozos por los cerros? Se uns poucos deparam com um filão de ouro ao cavar a terra, não seria loucura de minha parte ocupar-me em cavar poços nos outeiros?


Por: Emmanuel, Do livro: Escrínio de Luz. Médium: Francisco Cândido Xavier


Leia Também:

Fora da Caridade não há Salvação?: por Alkindar de Oliveira
Caridade no Lar: por Camilo Chaves
Caridade Essencial: por Emmanuel
Caridade Cristã: por Idalina
Caridade, A Meta!: por Joanna de Ângelis

Avalie Esssa MSG

4 Voto(s) 0 Voto(s)

Comentários