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Era um patrão danado o João Cazeca,
Tomava o milho e a cana do meeiro,
Exigia serviço o dia inteiro
E deitava no ronco e camoeca.

Bebia jeribita de caneca,
Avarento, bilontra, farofeiro...
Contava tanto os maços do dinheiro
Que já sentia calos na munheca.

João cai doente e ruim... Chegando a morte,
Pede remédio, auxílio e reza forte,
Mal podendo mover os gorgomilos...

E morto o corpo, João, de suadouro,
Ficou anos gemendo em prata e ouro,
Trancado numa burra de cem quilos.


Por: Cornélio Pires, Do livro: O Espírito de Cornélio Pires. Médium: Francisco Cândido Xavier


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