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A palavra morrera na garganta.
Alguém me estende o suco de uma pêra.
Busco em vão engolir... Anoitecera...
E cresce a angústia imensa que me espanta.

Horas passam... A dor se me agiganta.
Não mais posso agitar as mãos de cera.
Recordo, em pranto, o tempo que perdera,
Arrimando-me à serena e santa.

Mas surge doce estrela refulgindo,
E vejo o nosso Eurípedes sorrindo...
Surpresa enorme o coração me invade...

Descansa agora o corpo em paz segura...
E, chorando de dor e de ventura,
Vi-me, de novo, em plena liberdade...


Por: Cornélio Pires, Médium: Francisco Cândido Xavier


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