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O sovina Juquinha do Imbuzeiro
Saiu cobrando juros de avarento
A quem rogava prazo e abatimento,
Exigia dinheiro e mais dinheiro.

Pôs em leilão a casa do Loureiro,
Despojou a viúva do Sarmento,
Tomou cavalo, carro e mantimento
Dos filhos do finado Zé Monteiro.

Mas ao tomar o anel de Dona Aninha,
Uma voz disse a ele: "_ vem Juquinha."
Ele caiu gritando: "_ Deus me valha!".

Era a morte a buscá-lo em tempo estreito,
E Juquinha se foi de dor no peito
Sem levar o dinheiro na mortalha.


Por: Cornélio Pires, Médium: Francisco Cândido Xavier


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