C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Em todas as épocas
da Humanidade, o ser
humano, mantendo em
predomínio o seu
instinto de
conservação da vida,
procurou submeter o
outro, com medo
natural de ser-lhe
vítima.
Desde priscas eras,
o bruto, o forte, o
déspota, o astuto
exerceram a
dominação física e,
às vezes, mental,
sobre o seu próximo.
No período em que
vivia exclusivamente
sob o controle dos
instintos básicos:
comer, dormir e
reproduzir-se,
dominado por
estranhos impulsos,
sempre buscou ser
superior aos seus
contemporâneos,
lutando com
ferocidade pelo
próprio bem-estar,
mesmo que a prejuízo
dos demais, que não
lhe merecem
consideração.
Esse comportamento
foi o gerador das
guerras calamitosas,
que ainda hoje
constituem terrível
câncer na sociedade.
A escravidão foi um
dos recursos
utilizados pelos
povos beligerantes
que, ao venceram
aqueles considerados
adversários, pagavam
alto preço para
continuarem a vida
em situações
indignas e cruéis.
Alguns povos
tornaram-se vítimas
de outros por
séculos, como no
caso dos judeus que
foram escravizados
pelos egípcios e
babilônios, os
primeiros por
quatrocentos anos.
Na Idade Média,
tivemos guerras
intérminas, como a
dos Trinta Anos, a
dos Cem Anos e ódios
que ainda permanecem
em muitas nações.
O denominado
Colonialismo é
herança espúria
desse sentimento
primário que tem
explorado os povos
submetidos,
mantendo-os na
miséria, enquanto
são levados à
exaustão, ao
aniquilamento.
A escravidão negra é
um desses fenômenos
históricos mais
lamentáveis.
Quando, após a
Revolução Francesa
de 1789, ensejou-se
o sonho da
liberdade,
igualmente inata no
ser humano, as leis
do progresso
voltaram-se para
essas vítimas e
concederam a
libertação, sem
facultar meios para
a sobrevivência,
mantendo incontáveis
infelizes livres sob
as suas degradantes
administrações.
Nesse sentido, o
Brasil foi o último
do Ocidente a
conceder o direito
de vida, através da
Lei Áurea, a quarta
elaborada e firmada
pela Princesa
Isabel.
A verdade é que
ainda hoje muitos
dos descendentes
afro-brasileiros não
encontraram
oportunidade de
viver com a
dignidade que as
leis lhes permitem.
Libertados os seus
ancestrais, esses
ficaram em
aglomerados
miseráveis sem
trabalho, nem
possibilidade de
estudar,
estigmatizados e
oprimidos.
A célebre Madame
Roland, grande
revolucionária de
França, traída e
condenada à
guilhotina, antes de
ser assassinada,
gritou: Oh!
Liberdade,
liberdade, quantos
crimes se cometem em
teu nome!
Essa liberdade
dominada pelos
poderosos constitui
uma vergonha para a
cultura e a
civilização que
estertoram. |
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|
por Divaldo Franco |
Artigo publicado no
jornal A Tarde,
coluna Opinião, em
13.5.2021. Do site:
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=679. |
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