C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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NÃO
É O
MÉDIUM
QUE
DEVEMOS
POR
NUM
PEDESTAL |
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Com o título O Zuavo
Curador do Campo de
Chálons, Allan
Kardec publicou
magnífico relato de
médium curador. A
palavra zuavo
refere-se a soldados
argelinos e de
outros territórios
árabes a serviço do
exército francês,
que chamavam atenção
pelos uniformes um
tanto diferentes,
num período
compreendido entre
meados do século XIX
e março de 1962,
quando foi declarada
a independência da
Argélia. Entre os
soldados havia um
jovem, médium
curador,
incompreendido
claro, mas muito
procurado, pelas
curas que executava
com simplicidade.
Kardec extraiu
notícias de jornal
para comentar o
assunto, já que a
fama do rapaz se
espalhou a ponto de
serem interditadas
as visitas ao rapaz,
pelo superior
hierárquico. Alguns
casos de curas do
moço de nome Jacob,
sempre humilde e
discreto, estão
descritos no artigo,
onde as
considerações do
Kardec primam pela
lucidez e caminhos
de raciocínios ao
leitor.
Não deixe de ler,
amigo (a) leitor
(a). Trata-se de
precioso documento.
Pelas limitações da
presente abordagem,
apenas com caráter
de motivação ao
conteúdo integral,
transcrevo a sólida
argumentação de
Kardec, com seu
sempre caráter
orientador para o
bem, muito próprio
de sua índole
humanitária de
verdadeiro benfeitor
da Humanidade:
(...)
considerando-se que
o dom de curar não é
resultado do
trabalho nem do
estudo, nem de um
talento adquirido,
aquele que o possui
não pode
considerá-lo um
mérito. Louvamos um
grande artista, um
sábio, porque eles
devem o que são a
seus próprios
esforços, mas o
médium melhor dotado
não passa de
instrumento passivo
de que os Espíritos
se servem hoje e que
podem deixar amanhã.
O que seria do Sr.
Jacob se ele
perdesse a sua
faculdade, o que ele
prudentemente prevê?
O que era antes: o
músico dos zuavos,
ao passo que, embora
isto aconteça, ao
sábio sempre restará
a ciência e ao
artista o talento.
Ficamos feliz por
ver o Sr. Jacob
partilhar destas
ideias, portanto,
não é a ele que se
dirigem estas
reflexões. Ele
compartilhará de
nossa opinião, não
temos dúvida, quando
dissermos que o que
constitui um mérito
real no médium, o
que se deve e pode
louvar com razão, é
o emprego que faz de
sua faculdade; é o
zelo, o devotamento,
o desinteresse com
os quais ele a põe a
serviço daqueles a
quem ela pode ser
útil; é ainda a
modéstia, a
simplicidade, a
abnegação, a
benevolência que
respiram em suas
palavras e que todas
as suas ações
justificam, porque
essas qualidades lhe
pertencem mesmo.
Assim, não é o
médium que devemos
pôr num pedestal,
porque ele pode
descer amanhã: é o
homem de bem, que
sabe tornar-se útil
sem ostentação e sem
proveito para a sua
vaidade. (...) |
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por Orson Carrara |
Texto enviado pelo
autor para
publicação em nosso
site. Fonte da
pesquisa citada pelo
autor: REVISTA
ESPIRITA, outubro de
1866. |
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