C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Aquele garoto de
oito anos tinha o
hábito de dialogar
com os pais. Numa
tarde, enquanto a
mãe providenciava um
lanche, ele contava
a ela suas
experiências na sala
de aula.
Comentava sobre cada
professor, sua
maneira de ser e de
transmitir
ensinamentos.
Dizia que gostava
muito das aulas de
uma determinada
professora, embora
não gostasse muito
da matéria.
Comentava, ainda,
que detestava ter de
assistir aulas de
sua matéria
preferida porque não
gostava da
professora.
Dizia, com a
franqueza que a
inocência infantil
permite: A
professora de
História está sempre
de mau humor. Ela
grita com a gente
por qualquer motivo
e nunca sorri.
Quando passa uma
lição e algum aluno
não faz exatamente
como ela mandou,
arma um escândalo.
Todos os alunos têm
medo dela.
Já a professora de
Português está
sempre sorrindo.
Brinca com a turma e
só chama a atenção
quando alguém está
atrapalhando a aula.
Eu até fiz uma
brincadeira com ela
um dia desses, e ela
riu muito.
Depois de ouvir
atentamente, a mãe
perguntou: E por que
você não gosta das
aulas de Religião,
filho?
Ah, falou o menino,
o professor é
grosseiro e cínico.
Critica todos os
alunos que têm
crença diferente da
dele e diz que estão
errados sempre que
não respondem o que
ele quer ouvir.
E, antes de sair
para suas
costumeiras
aventuras com os
colegas, o garoto
acrescentou: agora
eu sei que, por mais
complicada que seja
a matéria, o que faz
a diferença, mesmo,
é o professor.
De uma conversa
entre mãe e filho,
aparentemente sem
muita importância,
podemos retirar
sérias advertências.
E uma delas é a
responsabilidade que
pesa sobre aqueles
que se candidatam a
ensinar.
Muitos se esquecem
de que estão
exercendo grande
influência sobre as
mentes infantis que
lhes são confiadas
por pais desejosos
de formar cidadãos
nobres.
Talvez pensando mais
no salário do que na
nobreza da
profissão, alguns
tratem os pequenos
como se fossem
culpados por terem
que passar longas
horas numa sala de
aula.
Mais grave ainda é
quando se arvoram a
dar aulas de
Religião e agridem
as mentes infantis,
com a pretensão de
ser donos da
verdade, semeando no
coração da criança
as sementes do
ceticismo.
Quem aceita a
abençoada missão de
ensinar, deve
especializar-se
nessa arte de formar
os caracteres dos
seus educandos,
muito mais do que
adestrar-se para
passar informações,
pura e simplesmente.
É preciso que os
professores tenham
consciência de que
cada criatura que
passa por uma sala
de aula levará
consigo, para
sempre, as marcas
indeléveis de suas
lições. Sejam elas
nobres ou não.
É imprescindível que
os educadores sejam
realmente mestres,
no verdadeiro
sentido do termo.
Que ensinem com
sabedoria,
entusiasmo e
alegria.
Que exemplifiquem a
confiança, a paz, a
amizade, o
companheirismo e o
respeito.
E aquele que toma
sobre si a
responsabilidade do
ensino religioso
deverá estar
revestido de
verdadeira humildade
e da mais pura
fraternidade, a fim
de colocar Deus
acima de qualquer
bandeira religiosa.
Deverá religar a
criatura ao Seu
Criador,
independente da
religião que esta
professe, sem
personalismo e sem o
sectarismo
deprimente, que
infelicita os seres
e os afasta de Deus.
Por fim, todo
professor deverá ter
sempre em mente que
a sua profissão é
uma das mais nobres,
porque é a grande
responsável por
iluminar
consciências e
formar cidadãos de
bem.
Mestre verdadeiro é
aquele que ajuda a
esculpir nas almas
as mais belas lições
de sabedoria.
O verdadeiro
professor é aquele
que toma das mãos do
homem, ainda
criança, e o conduz
pela estrada segura
da honestidade e da
honradez.
O mestre ideal é
aquele que segue à
frente, sinalizando
a estrada com os
próprios passos, com
o exemplo do
otimismo e da
esperança. |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita. Disponível
no CD Momento
Espírita, v. 11, ed.
FEP. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=83&stat=0. |
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