C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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O
CONFERENCISTA
ATRIBULADO |
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Naquela manhã
ensolarada de
domingo, Gustavo
Torres, em seu
gabinete de estudo,
alinhava preciosos
conceitos sobre a
arte de ajudar.
Espiritualista
consciencioso,
acreditava que a
luta na Terra era
abençoada escola de
formação do caráter
e, por isso,
atendendo às
exigências do
próprio ideal,
enfileirava,
tranqüilo, frases
primorosas para o
comentário
evangélico que
pretendia movimentar
na noite seguinte.
Depois de renovadora
prece, começou a
escrever,
sentidamente:
– O próximo, de
qualquer
procedência, é nosso
irmão, credor de
nosso melhor
carinho.
– O caluniador é um
teste de paciência.
– Quando somos
vitimados pela
ofensa, estamos
recebendo de Jesus o
bendito ensejo de
auxiliar.
– Desesperação é
chuva de veneno
invisível.
– A desculpa
constante é garantia
de paz.
– Não olvides que a
irritação, em
qualquer parte, é
fermento da
discórdia.
– Suporta a
dificuldade com
valor, porque a
provação é recurso
demonstrativo de
nossa fé.
– Se um irmão
transviado te
prejudica o
interesse, recebe
nele a tua valiosa
oportunidade de
perdoar.
– Se alguém aparece,
como instrumento de
aflição em tua casa,
não fujas ao
exercício da
tolerância.
– A calma tonifica o
espírito...
Nesse momento, a
velha criada veio
trazer o chocolate,
sobre o qual, sem
que ela percebesse,
pousara pequena
mosca, encontrando a
morte.
Torres anotou o
corpo estranho e,
repentinamente
indignado, bradou
para a servidora: –
Como se atreve a
semelhante
desconsideração?
Acredita que eu deva
engolir um mosquito
deste tamanho?
Impressionada com o
golpe que o patrão
vibrara na bandeja,
a pobre mulher
implorou: –
Desculpe-me, senhor!
A enfermidade
ensombra-me os
olhos... – Se é
assim – falou áspero
–, fique sabendo que
não preciso de
empregados
inúteis...
O conferencista da
arte de ajudar ainda
não dera o incidente
por terminado,
quando o recinto foi
invadido pelo
estrondo de um
desmoronamento.
O condutor de um
caminhão, num lance
infeliz, arrojara a
máquina sobre um dos
muros da sua
residência.
O dono da casa
desceu para a via
pública, como se
fora atingido por um
raio.
Abeirou-se do
motorista mal
trajado, e gritou,
colérico: –
Criminoso! Que
fizeste? – Senhor –
rogou o mísero –,
perdoe-me o
desastre. Pagarei as
despesas da
reconstrução.
Tenho a cabeça tonta
com a moléstia de
meu filhinho, que
agonia, há muitos
dias... –
Desgraçado! O
problema é seu, mas
o meu caso será
entregue à polícia.
E quando Torres,
possesso, usa o
telefone, discando
para o delegado de
plantão, meninos
curiosos
invadiam-lhe o
jardim bem tratado,
esmagando a
plantação de cravos
que lhe exigira
imenso trabalho na
véspera.
Exasperado, avançou
para as crianças,
ameaçando: –
Vagabundos!
Larápios! Rua,
rua!... Fora
daqui!... Fora
daqui!...
Dai a instantes,
policiais atenciosos
cercavam-lhe o
domicílio e Torres
regressou ao
gabinete, qual se
estivesse acordando
de um pesadelo...
Da mesa,
destacava-se
minúsculo cartaz, em
que releu o formoso
dístico aí grafado
por ele mesmo: –
“Quando Jesus domina
o coração, a vida
está em paz.”
Atribulado,
sentou-se.
Deteve-se novamente,
na frase preciosa
que escrevera,
reconheceu quão
fácil é ensinar com
as palavras e quão
difícil é instruir
com os exemplos e,
envergonhado, passou
a refletir... |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Contos e
Apólogos. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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