C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Quem está habituado
a enfrentar águas
traiçoeiras sabe o
quanto é importante
o brilho do farol
para apontar o rumo
seguro.
Sherry Hogan conta
que o seu farol era
o lenço de seu pai.
Ele não dava
importância às
iniciais bordadas ou
aos tecidos caros.
Gostava mesmo de
lenços de algodão
branco simples.
Sempre à mão, o
lenço de seu pai
servia para limpar
os desastres
ocasionados pelos
picolés derretidos
da criançada, no
banco traseiro do
carro.
Serviu para enfaixar
o ferimento do
gatinho favorito de
Sherry, depois de um
desagradável
encontro do bichano
com o cachorro do
vizinho.
Na adolescência,
mais de uma vez o
lenço serviu para
secar as lágrimas de
Sherry. Quando, aos
vinte anos, ela foi
se despedir do pai,
antes de partir para
a Europa, começou a
chorar, tomada de
pânico.
O quadrado de
algodão tão familiar
serviu para lhe
secar as lágrimas,
enquanto a voz grave
do pai a incentivava
a confiar e partir.
Três anos depois, em
seu retorno, a
primeira visão que
teve ao chegar ao
aeroporto, foi do
lenço branco do pai
acenando para ela
acima das cabeças da
multidão.
No Natal de 1997,
seu pai estava muito
doente. O câncer lhe
tomara quase todo o
corpo. Sabendo que
ele partiria a
qualquer momento,
Sherry foi comprar
lenços lindos, de
linho, bordados.
Naturalmente, também
comprou uns de
algodão, por preço
bem popular.
Ele abriu cada um
dos pacotes. Colocou
de lado os elegantes
lenços bordados,
escolheu um
baratinho e falou:
Só usarei os caros
em ocasiões muito
importantes.
A filha abraçou o
pai, como a se
despedir: Você
sempre esteve
presente quando
precisei, pai. - Foi
o que falou,
emocionada.
Ele respondeu: E
sempre vou estar. Só
que de um jeito
diferente. Confie em
mim.
Dez dias depois ele
partiu. Sherry
passou a sentir
muito a falta dele.
Dois meses depois,
ela se sentia
desanimada, triste.
Sabia que ele estava
em um lugar melhor,
mas precisava do
abraço dele.
Fale com ele,
disse-lhe sua irmã.
Chorosa, saudosa,
ela começou a falar,
andando pela sala:
Ah, papai. Sei que
você está em um
lugar melhor.
Acredito nisso
especialmente graças
a você. Mas sinto
tanto sua falta. Eu
só queria saber se
você está bem.
O silêncio foi a
resposta. Ela
começou a soluçar
alto. Podia sentir a
tristeza lhe
percorrendo o corpo
todo.
Foi então que ela
viu, pelo canto do
olho: um grande
quadrado branco
debaixo da cadeira
de seu pai.
Era um dos lenços
novos bordados. Como
ele tinha ido parar
ali? Ela limpava a
sala todas as
manhãs. De onde ele
poderia ter saído?
Palavras de seu pai
lhe vieram à mente:
Só usarei os lenços
caros em ocasiões
muito importantes.
Sherry entendeu. Seu
pai lhe mandara a
resposta: Querida,
estou bem. Cheguei
em casa.
Os amores que se vão
continuam a nos
amar, não importando
o tempo.
Zelosos, prosseguem
velando por nós e,
de forma sutil, se
fazem presentes em
nossas vidas.
Pelos fios
invisíveis da
oração, é possível
sentir-lhes o
carinho e a mansidão
da voz dizendo que
chegaram bem, que
nos aguardarão no
tempo,
pacientemente, pra o
delicado reencontro.. |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita, com base
no texto Uma questão
de confiança, de
Seleções Readers
Digest, de setembro
de 2000. Do site:
http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3388&stat=0. |
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