C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Depois da parábola
do bom samaritano, à
noite, em casa de
Simão, Tadeu,
sinceramente
interessado no
assunto, rogou ao
Mestre fosse mais
explícito no
ensinamento, e
Jesus, com a
espontaneidade
habitual, falou:
— Um homem enfermo
jazia no chão, em
esgares de
sofrimento, às
portas de grande
cidade, assistido
por pequena massa
popular menos
esclarecida e
indiferente.
Passou por ali um
moço romano de
coração generoso, em
seu carro apressado,
e atirou-lhe duas
moedas de prata, que
um rapazelho de maus
costumes subtraiu às
ocultas.
Logo após, transitou
pelo mesmo local um
venerando escriba da
Lei, que, alegando
serviços prementes,
prometeu enviar
autoridades em
benefício do mendigo
anônimo.
Quase de imediato,
desfilou por ali um
sacerdote que lançou
ao viajante
desamparado um gesto
de bênção e,
afirmando que o
culto ao Supremo
Senhor esperava por
ele, exortou o povo
a asilar o doente e
alimentá-lo.
Depois dele, surgiu,
de relance,
respeitável senhora,
a quem o pobre se
dirigiu em
comovedora súplica;
todavia, a nobre
matrona, lastimando
as dificuldades da
sua condição de
mulher, invocou o
cavalheirismo
masculino, para
aliviá-lo, como se
fazia
imprescindível.
Minutos após, um
grande juiz varou o
mesmo trecho da via
pública asseverando
que nomearia
testemunhas a fim de
saber se o mísero
não seria algum
viciado vulgar,
afastando-se,
lépido, sob o
pretexto de que a
oportunidade lhe não
era favorável.
Decorridos mais
alguns instantes,
veio à cena um
mercador de bolsa
que, condoído,
asseverou a sua
carência de tempo e
deu vinte moedas a
um homem que lhe
pareceu simpático, a
fim de que o
problema de
assistência fosse
resolvido, mas o
preposto improvisado
era um malfeitor
evadido do cárcere e
fugiu com o dinheiro
sem prestar o
socorro prometido.
O doente tremia e
suava de dor, rojado
ao pó, quando surgiu
ali velho publicano,
considerado de má
vida, por não adorar
o Senhor, segundo as
regras dos fariseus.
Com espanto de
todos, aproximou-se
do infeliz,
endereçou-lhe
palavras de
encorajamento e
carinho, deu-lhe o
braço levantou-o e,
sustentando-o com as
próprias energias,
conduziu-o a uma
estalagem de
confiança,
fornecendo-lhe
medicação adequada e
dividindo com ele o
reduzido dinheiro
que trazia consigo.
Em seguida, retomou
a sua jornada,
seguindo
tranqüilamente o seu
caminho.
Depois de
interromper-se,
ligeiramente, o
Mestre perguntou ao
discípulo:
— Em tua opinião,
quem exerceu a
caridade legítima?
— Ah! sem dúvida —
exclamou Tadeu,
bem-humorado —,
embora aparentemente
desprezível, foi o
publicano,
porquanto, além de
dar o dinheiro e a
palavra, deu também
o sentimento, o
tempo, o braço e o
estímulo fraterno,
utilizando, para
isso, as próprias
forças.
Jesus, complacente,
fitou no aprendiz os
olhos penetrantes e
rematou:
— Então, faze tu o
mesmo. A caridade,
por substitutos,
indiscutivelmente é
honrosa e louvável,
mas o bem que
praticamos em
sentido direto,
dando de nós mesmos,
é sempre o maior e o
mais seguro de
todos. |
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pelo Espírito Neio
Lúcio |
Do livro: Jesus no
Lar. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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