C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Era tarde da noite,
quando o taxista
recebeu o chamado.
Ao chegar, ele
pensou em buzinar e
aguardar. Mas
imaginou que alguém
que chamasse o táxi,
tão tarde, poderia
estar com alguma
dificuldade.
Saiu do carro, foi
até a porta e tocou
a campainha.
Uma senhora idosa,
pequena, franzina,
com um vestido
estampado, abriu a
porta.
Equilibrava-se em
uma bengala, e, na
outra mão, trazia
uma pequena valise.
Ele olhou para
dentro e percebeu
que todos os móveis
estavam cobertos com
lençóis.
Ele apanhou a mala e
ajudou a passageira
a entrar no táxi.
Ela forneceu o
endereço e
perguntou:
Podemos ir pelo
centro da cidade?
Mas o caminho que a
senhora sugere é o
mais longo, observou
o taxista.
Não tem importância,
afirmou ela,
resoluta. Não tenho
pressa. Desejo olhar
a cidade, pela
última vez.
Estou indo para um
asilo, porque não
tenho mais família e
o médico me disse
que morrerei breve.
O taxista, que
começara a dar
partida, desligou o
taxímetro,
sutilmente. Olhou
para trás, fixou-a
nos olhos e
perguntou:
Aonde mesmo a
senhora gostaria de
ir?
Ele a levou até um
prédio, na área
central da cidade.
Ela mostrou o
edifício onde fora
ascensorista, quando
jovem.
Depois, foram a um
bairro onde ela
morou, recém-casada,
com seu marido.
Apontou, mais
adiante, o clube
onde dançou, com seu
amor, muitas vezes.
De vez em quando,
ela pedia que ele
fosse mais devagar
ou parasse em frente
a algum edifício.
Parecia olhar na
escuridão, no vazio.
Suspirava e olhava.
Assim, as horas
passaram e ela
manifestou cansaço:
Por favor, agora
estou pronta. Vamos
para o asilo.
Era uma casa cercada
de arvoredo e,
apesar do horário,
ela foi
recepcionada, de
forma cordial por
dois atendentes.
Ela se despediu do
taxista.
Quanto lhe devo?
Nada, disse ele. É
uma cortesia.
Você tem que ganhar
a vida, meu rapaz!
Há outros
passageiros,
respondeu ele.
Sensibilizado, a
envolveu em um
abraço afetuoso. Ela
retribuiu com um
beijo e palavras de
gratidão:
Você deu a esta
velhinha um grande
presente. Deus o
abençoe.
Naquela madrugada, o
taxista resolveu não
mais trabalhar.
Ficou a cismar: E se
ele apenas tivesse
tocado a buzina duas
ou três vezes e ido
embora?
E se tivesse
recusado a corrida,
pelo adiantado da
hora?
E se tivesse querido
encerrar o turno, de
forma apressada,
para ir para casa?
Deu-se conta da
riqueza que é ser
gentil.
Dois dias depois,
retornou à casa de
repouso. Desejava
saber como estava a
sua passageira.
Ela havia morrido,
na noite anterior.
Por vezes pensamos
que grandes momentos
são motivados por
grandes feitos.
Contudo, existem
coisas mínimas que
representam muito
para uma vida.
O importante é estar
atento, a fim de não
perder essas ricas
oportunidades de dar
felicidade a alguém.
Mesmo que seja um
simples passeio pela
cidade, uma ida ao
cinema, uma volta
pelo jardim, um
bate-papo num final
de tarde, atender um
telefonema na calada
da noite.
Estejamos atentos
para as coisas
mínimas, os gestos
quase
insignificantes.
Eles podem
representar, para
alguém, toda a
felicidade. |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita, com base
em mensagem assinada
por Don Rico e
datada de 26.7.2005.
Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6955&stat=0. |
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