C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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ABUSOS
DE
PODER,
DE
AUTORIDADE
OU
QUAISQUER
OUTROS... |
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Não se assuste o
leitor com o momento
complexo da
atualidade, dentro e
fora do Brasil.
Abusos e explorações
de todo gênero
continuam a ocorrer,
escancarando nossas
necessidades que
gritam aos nossos
próprios ouvidos e
deixam à mostra
nossa mediocridade
moral.
A justiça humana,
sempre falha e
adaptável a variados
interesses, tem
progresso muito
lento e abre sempre
brechas para
fraudes, equívocos e
atendimento de
interesses egoístas.
A Justiça Divina,
todavia, perfeita,
imutável e agindo
sem cessar, coloca
cada um de nós no
seu devido lugar, no
tempo certo,
ensinando-nos a
respeitar a vida.
Busque-se a clareza
de três questões de
O Livro dos
Espíritos, para
percepção dessa
sábia grandeza que
dirige a vida e nos
conduz aos
aprendizados que
todos precisamos
assimilar.
Valemo-nos de apenas
três delas, embora o
assunto nunca se
esgote. Pela
clareza,
transcrevemos na
íntegra. A última
selecionada é de uma
expressão
impressionante para
as ocorrências em
curso. Acompanhe,
trazendo o assunto à
nossa realidade
atual:
Questão 273. Será
possível que um
homem de raça
civilizada
reencarne, por
expiação, numa raça
de selvagens?
“É; mas depende do
gênero da expiação.
Um senhor que tenha
sido de grande
crueldade para os
seus escravos
poderá, por sua vez,
tornar-se escravo e
sofrer os maus
tratos que infligiu
a seus semelhantes.
Um, que em certa
época exerceu o
mando, pode, em nova
existência, ter que
obedecer aos que se
curvaram ante a sua
vontade. Ser-lhe-á
isso uma expiação,
se ele abusou do seu
poder, e Deus
poderia impô-la a
ele. Também um
Espírito bom pode
querer encarnar no
seio de povos
selvagens, ocupando
posição influente,
para fazê-los
progredir. Em tal
caso, desempenha uma
missão.”
Questão 684. Que se
deve pensar dos que
abusam de sua
autoridade, impondo
a seus inferiores
excessivo trabalho?
“Isso é uma das
piores ações. Todo
aquele que tem o
poder de mandar é
responsável pelo
excesso de trabalho
que imponha a seus
inferiores,
porquanto, assim
fazendo, transgride
a lei de Deus.”
Questão 807: Que se
deve pensar dos que
abusam da
superioridade de
suas posições
sociais, para, em
proveito próprio,
oprimir os fracos?
“Merecem anátema! Ai
deles! Serão, a seu
turno,
oprimidos: renascerão numa
existência em que
terão de sofrer tudo
o que tiverem feito
sofrer aos outros.”
Estudando, todavia,
a questão 807 (a
última acima), no
livro Religião dos
Espíritos
(Chico/Emmanuel,
edição FEB), o autor
espiritual amplia a
questão com exemplos
impressionantes que
não deixam dúvidas
para quem aprofunde
o assunto.
Transcrevo na
íntegra o capítulo
26 – Na Terra e no
Além. A mensagem foi
transmitida na
reunião pública de
13 de abril de 1959.
Interessado em
desfrutar vantagens
transitórias no
imediatismo da
existência
terrestre, quase
sempre o homem
aspira à galhardia
de apresentação e a
porte distinto,
elegância e domínio,
no quadro social em
que se expressa;
entretanto,
conduzido à Esfera
Superior, pela
influência
renovadora da morte,
identifica as
próprias
deficiências, na
tela dos
compromissos
inconfessáveis a que
se junge, e implora
da Providência
Divina determinados
favores na
reencarnação, que
envolvem, de perto,
o suspirado
aprimoramento para a
Vida Maior.
É assim que
cientistas famosos,
a emergirem da
crueldade, rogam
encarceramento na
idiotia; políticos
hábeis, que abusaram
das coletividades a
que deviam proteção
e defesa, suplicam
inibições cerebrais
que os recolham a
precioso
ostracismo; administradores
dos bens públicos
que não hesitaram em
esvaziar os cofres
do povo, a favor da
economia particular,
solicitam raciocínio
obtuso que lhes
entrave a sagacidade
para o furto
aparentemente
legal; criminosos
que brandiram armas
contra os
semelhantes
requisitam braços
mutilados, assinando
aflitivas sentenças
contra si
mesmos; suicidas
que menosprezaram as
concessões do
Senhor, atendendo a
deploráveis
caprichos, recorrem
a organismos
quebrados ou
violentados no
berço, para
repararem as faltas
cometidas contra si
mesmos; tribunos da
desordem pedem os
embaraços da
gaguez; artistas
que se aviltaram,
arrastando emoções
alheias às
monstruosidades da
sombra, invocam a
internação na
cegueira
física; caluniadores
eminentes, que não
vacilaram no insulto
ao próximo, requerem
o martírio
silencioso dos
surdos-mudos; desportistas
eméritos e
bailarinos de prol,
que envileceram os
dons recebidos da
Natureza, exoram
nervos doentes e
glândulas
deficitárias que os
segreguem a
distância de novas
quedas
morais; traidores
que expuseram
corações
respeitáveis, no
pelourinho da
injúria, demandam a
própria detenção no
catre dos
paralíticos; mulheres
que desertaram da
excelsa missão
feminina, a se
prostituírem na
preguiça e na
delinquência,
solicitam moléstias
ocultas que lhes
impeçam a expansão
do sentimento
enfermiço, e
expoentes da beleza
e da graça que
corromperam a
perfeição corpórea,
convertendo-a em
motivo para
transgressões
lamentáveis,
requestam longos
estágios em quadros
penfigosos que lhes
desfigurem a forma,
de modo a expiarem
nas chagas da
presença inquietante
as culpas ominosas
que lhes agoniam os
pensamentos…
Ajudai-vos, assim,
buscando no auxílio
constante aos outros
o pagamento
facilitado das
dívidas do
pretérito,
porquanto, amanhã,
sereis na
Espiritualidade as
consciências que
hoje somos, abertas
à fiscalização da
Verdade, com a
obrigação de
conhecer em nós
mesmos a ulceração
da treva e a
carência da luz.
Nada mais a
acrescentar, senão
sugerir ao leitor
reler as questões
acima e situá-las no
presente momento
histórico da
Humanidade. |
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|
por Orson Carrara |
Texto enviado pelo
autor para
publicação em nosso
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