C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana. Obrigado pela
companhia! |
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O irmão Fego,
abnegado espírita
que se tornara um
apóstolo da caridade
em Sergipe, começou
a aplicar passes
magnéticos em um
cavalheiro obsidiado,
cujas melhoras eram
visíveis.
O generoso visitador
dos pobres reparou,
entretanto, que a
memória do enfermo
ainda era confusa.
O doente comia
regularmente, dormia
calmo e falava com
acerto, mas parecia
de nada mais
recordar-se.
Seis meses corriam
sobre a situação,
quando implorou ao
Espírito Bittencourt
Sampaio, então
incorporado em um
médium amigo de
Aracaju, socorresse
o infeliz, ao que o
benfeitor respondeu
que o doente já
estava plenamente
restabelecido e que
já não mais
necessitava de
passe.
- E a memória? –
disse Fego – o pobre
homem não mais se
lembra de nada...É
falta de caridade
deixá-lo assim...
Bittencourt não
respondeu e Fego
acreditou que o
generoso amigo
espiritual fora
substituído por
algum mistificador.
No dia seguinte,
orava junto ao
enfermo, agradecendo
a presença dos
instrutores da Vida
Maior nos passes que
acabava de
ministrar, quando o
enfermo foi visitado
por um homem de boa
aparência, que,
depois de saudá-lo,
entrou logo no
assunto que o
trazia.
- Venho vê-lo –
disse -, da parte de
um companheiro de
Pernambuco.
E porque o doente
nada respondesse,
como se estivesse
alheio ao assunto,
prosseguiu:
- É o problema da
conta...Não se
lembra da conta?
- Não, não me
lembro... – replicou
o interpelado a
esparramar-se na
rede...
- Mas, meu amigo, é
caso urgente...É a
velha conta...
- Não me recordo.
- Meu Deus, é uma
questão
séria...Trata-se de
uma conta grande...
Fego, compadecido,
interferiu, falando
em tom de súplica:
- Peço ao senhor
ajudar-nos,
solicitando
paciência ao
credor...Por
enquanto, nosso
doente está sem
memória...
- Mas dá-se o
contrário – exclamou
o visitante -,
trata-se de oitenta
contos de réis que
preciso entregar-lhe
em nome de um amigo.
Os olhos do enfermo
iluminaram-se de
repente, e ele falou
firme:
- Já sei...Lembro-me
perfeitamente agora.
É um dinheiro que
emprestei ao
Geminiano, em
Recife, há quatro
anos...Poderei
passar recibo
imediatamente...
- Isso mesmo, isso
mesmo – disse o
recém-chegado,
esfregando as mãos.
Estupefato, irmão
Fego abanou a cabeça
e falou em voz alta,
qual se estivesse
argumentando consigo
mesmo:
-É...é...Bittencourt
tinha razão. |
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pelo Espírito de
Hilário Silva |
Do Livro: Almas em
Desfile.
Médiuns: Francisco
Cândido Xavier e
Waldo Vieira. |
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