C.E. Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Excelente
reflexão do Momento Espírita... Obrigado pela companhia! |
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Eu precisava
respirar. A fumaça
das chaminés de todo
o porte me sufocava.
Vinha de todas as
partes e das mais
variadas formas.
Eu buscava renovar
os ares com ventos
mais fortes, a fim
de que pudessem
promover a limpeza
da atmosfera. Em
vão.
Promovi tempestades,
esperando que
varressem, de vez,
as nuvens negras que
subiam, sem cessar.
O céu permanecia
claro por alguns
segundos, apenas.
Depois, tudo voltava
a ser como antes.
Procurei deter a
sanha dos
ambiciosos,
desencadeando a
borrasca, a fim de
arrancar árvores e
plantas, como a
dizer: Estou
cansada! Podem
diminuir a minha
exploração, por um
pequeno lapso
temporal, ao menos?
Minhas entranhas
eram perfuradas
todos os dias, em
busca dos tesouros
que abrigo em minha
intimidade. Nada
contra, desde que
tudo fosse adequado,
realizado de modo
racional, ordenado,
preservando o
entorno.
Enquanto pensavam em
extrair os minerais
preciosos,
destruíam-me e nem
se importavam com as
tragédias que
promoviam para si
mesmos, para seus
irmãos.
Eu não suportava
mais o peso das
águas dos rios,
oceanos e mares,
encharcadas de todos
os poluentes
imagináveis. Alguns
jogados, de forma
deliberada, outros,
por desastres
resultantes de puro
descaso ou
imprudência.
Assistia ao
espetáculo contínuo
da depredação dos
habitantes das
águas, das matas,
dos ares. Alguns
caminhando de forma
acelerada para sua
extinção.
Eu precisava parar.
Não sei bem o que
aconteceu, e com
certeza o meu
objetivo não era
agredir ninguém.
Mas, eu precisava
parar. Era isso ou,
em breve tempo, a
espécie mais
preciosa de todas
iria ser aniquilada.
Uma pandemia se
alastrou por toda
minha extensão, com
a celeridade de um
raio, prenunciando
intensa tormenta,
exigiu que tudo
parasse.
A Humanidade
precisou se
proteger. E a melhor
proteção foi o
confinamento. O
isolamento se fez
imprescindível.
Em apenas alguns
dias, de forma quase
miraculosa, voltei a
poder respirar. A
fumaça diminuiu,
quase desapareceu.
As chaminés deixaram
de ser tão
poderosas.
O trânsito ficou
reduzido. Os
poluentes deixaram
de infestar o ar, a
água, o solo. Todos
precisaram olhar
para si mesmos e
descobrir que o que
tinham de mais
valioso precisava
ser preservado: a
vida.
A sua vida, a vida
do seu semelhante.
Mais importante do
que o metal, a vida.
Mais importante do
que dobrar os
valores monetários,
a vida.
De forma alguma, eu
pretendia e nem fui
a causadora da
pandemia que se
instalou. Contudo,
ela me permitiu
refazer-me de
algumas chagas.
Estou em
convalescença. Minha
grande esperança é
de que o homem, esse
ser especial que
anda sobre mim,
repense a sua
maneira de viver.
Que se lembre que
transita, de forma
temporária, sobre
mim. Que a sua
essência é imortal e
é nos termos dessa
Imortalidade, que
ele precisa
trabalhar.
Cultuar o progresso,
sem agredir-me.
Desenvolver a
tecnologia, no
sentido de aprimorar
métodos de salutar
convivência entre
todos.
Repensar atitudes.
Renovar disposições.
Viver em plenitude.
Eu, Terra, desejo
ardentemente isso. |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita. Do site:
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