C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Os costumes
promíscuos, frutos
das guerras e dos
ódios incessantes,
geraram o desvario
das massas.
Sem qualquer apoio
ou perspectiva de
melhorias, o povo
consumido pelo
desespero estava
mergulhado na treva
e não mais vivia,
apenas sobrevivendo
cada dia, cada hora,
sem projeto algum
para o futuro.
De um lado, a falsa
religiosidade,
preocupada mais com
a aparência do que
com o profundo
conteúdo espiritual,
caracterizava-se
pelo formalismo
pusilânime, enquanto
as necessidades
asfixiantes do povo
armavam-no de ódio e
de ferocidade.
Os infelizes
cansados das
injustiças, que já
haviam criado no
passado o partido
dos zelotes,
daqueles que
buscavam preservar
os códigos
ancestrais,
violentados pelos
romanos, agora
abriam uma ala para
os que desejavam
desforço, cometendo
hediondos crimes,
mesmo à luz do dia,
contra os seus
contemporâneos
infiéis...
Israel encontrava-se
desestruturado,
contorcendo-se entre
as garras férreas da
águia romana, da
sordidez dos seus
governantes ignóbeis
e da indiferença dos
poderosos que
adquiriam direito à
comodidade a peso de
ouro.
As pessoas, antes
sonhadoras e gentis,
que aguardavam o
Messias,
transformaram-se na
multidão aturdida e
desenfreada nas suas
paixões, que se
atiravam sobre o
espólio das gerações
vencidas.
Apesar de tudo,
pairava uma
psicosfera de
ternura como ligeira
brisa que carreasse
aromas suaves e leve
expectativa de
alegria no ar.
Sem saberem
compreender o que
sucedia, muitos
infelizes ainda
confiavam em Deus e
humildes
trabalhadores
honravam os seus
deveres.
Ocorre que a Terra
estava sob tênues
claridades do Céu
que anunciavam a
eliminação das
sombras.
Sempre surgiam
sonhadores que
afirmavam a chegada
do justiceiro e se
armavam, sendo logo
vencidos, dizimados,
sem qualquer
compaixão, pelos
dominadores.
Naqueles dias,
subitamente, as
aragens da esperança
começaram a cantar
nos corações
expectantes.
Ninguém sabia
exatamente o que
estava acontecendo.
No entanto, desde o
momento quando o
Batista anunciou que
aquela era a hora do
arrependimento e da
renovação, algo
realmente começou a
suceder.
Desde as terras de
Betfagé, às margens
frescas do Jordão, e
dali à aridez do
deserto e ao mar
Morto, visitando as
pradarias e
ultrapassando as
montanhas, alguma
ocorrência especial
alterava a paisagem
humana...
Roma estava
acostumada àquele
povo tumultuado e
rebelde, teimoso e
bulhento,
silenciando as suas
contínuas revoltas
com banhos de
sangue...
Na Galileia singela,
as labutas do mar
sofreram modificação
desde quando Ele
abriu a Sua boca e
clareou a noite das
almas com o verbo de
luz.
Ele era simples e
puro como o lírio do
campo e despido de
atavios como uma
espada nua.
Quem O tivesse visto
e ouvido não
conseguiria ser mais
o mesmo, nem olvidar
aquele momento,
aguardando os longes
tempos para O
entender e O seguir,
caso não dispusesse
de resistências
morais para fazê-lo
a partir daquele
instante.
A Sua palavra
penetrava o cerne do
ser como o perfume
do nardo que
impregna a
superfície que
acaricia.
Era natural que,
onde aparecesse, a
patética do
sofrimento também se
apresentasse.
Sucediam-se como
ondas eriçadas pelo
vento, as multidões
que desejavam o seu
contato, o seu
benefício, a dúlcida
carícia do seu terno
olhar, que diminuía
o fogo das aflições.
Preocupados com o
corpo, nem sempre O
ouviam realmente,
anelando apenas por
escutar a
interrogação: Que
queres que eu te
faça?
Ele não viera
exatamente para ser
remendão de corpos
despedaçados, mas
fazia-se necessário
que O vissem agir em
nome de Deus, que
recuperasse aquelas
formas orgânicas que
iriam perecer
depois, a fim de que
tivessem despertada
a fé na
imortalidade.
Bem poucos desejavam
realmente receber o
pão da vida e a água
que dessedenta para
sempre,
embriagando-se na
perene luz do
conhecimento que é o
suporte vigoroso
para a fé
inabalável.
Mas a Sua fama
crescia na razão
direta dos Seus
feitos, da Sua
incomparável
bondade, da Sua
compaixão.
Ninguém jamais amara
daquela maneira,
falara com aquele
tom de voz,
convivera com os
deserdados do mundo
com a mesma
naturalidade...
Os fariseus souberam
que Ele silenciara
os saduceus e,
tomados de cólera,
que é o recurso dos
pigmeus morais
diante dos gigantes
espirituais,
buscaram-nO, e um
sacerdote
pusilânime, para O
tentar,
perguntou-lhe:
Qual o mandamento
maior, aquele que
devemos seguir?
A luz penetrante dos
Seus olhos desnudou
o hipócrita,
enquanto docemente
respondeu:
Amarás o Senhor teu
Deus de todo o
coração, de toda a
tua alma, acima de
todas as coisas.
O atormentado
fariseu de
sentimentos
corroídos pela
inveja redarguiu:
Isto sabemos nós.
Como, porém, amar ao
que não se vê, não
se compreende, não
se sente?
Num relampaguear de
emoção, Ele aduziu:
Amando ao próximo
como a si mesmo,
assim sintetizando
toda a Lei e todos
os profetas.
O soez inquiridor,
porém, não queria a
verdade, mas a
discussão inútil com
o sarcasmo no qual
era mestre.
Voltou, então, a
interrogar:
Que é amar ao
próximo? Como
fazê-lo, sendo ele
um estranho?
Houve um silêncio
profundo,
prenunciador da
sinfonia da
gentileza:
O próximo –
esclareceu com
ternura – são todos
os seres humanos,
filhos do Único Pai,
sem distinção de
classe ou de cor, de
credo ou de raça.
Ante a
impossibilidade de
amar-se ao Pai, que
transcende a
qualquer
entendimento,
respeitar-lhe os
filhos que lhe
conduzem a herança e
caminham ao nosso
lado.
Amá-lo, implica em
considerá-lo irmão,
compreendendo-lhe as
necessidades e
buscando supri-las,
dispensando-lhe
carinho e tolerância
e fazendo-lhe tudo
quanto gostaria de
receber de outrem.
Quando o amor se
exterioriza do
coração, o Pai
alberga ambos,
aquele que ama e
aqueloutro que lhe
frui o afeto, na sua
incomparável
alegria.
O amor ergue, quando
o outro tomba,
compadece-se, quando
defronta o erro,
acompanha o
solitário,
ajudando-o, e
enriquece de ternura
todos aqueles que
abraça, por maior
que seja a carência
que os devasta.
No amor ao próximo,
que é o eu no outro,
a vida estua e a paz
repousa no coração.
Não é necessário ver
para amar, bastando
compreender que
ninguém jamais se
realiza a sós, nem
se completa se não
der um sentido de
solidariedade à
existência...
Doces melodias e
vozes inarticuladas
cantavam na pauta
grandiosa da
Natureza.
Logo após,
completou:
Então, não existirão
inimigos, porque
todos aqueles que se
comprazerem nessa
infeliz condição
serão também amados.
As alvíssaras de luz
e alegrias do Reino
dos Céus rompiam a
noite dos tempos de
então para todos os
tempos do futuro. |
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pelo Espírito Amélia
Rodrigues |
Psicografia de
Divaldo Pereira
Franco, no Centro
Espírita Caminho da
Redenção, em
Salvador, Bahia, em
5 de agosto de 2013.
Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=726. |
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