C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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EM
LEGÍTIMA
SUSPEIÇÃO,
REPELI,
REJEITAI,
PODAI
SEM
PIEDADE |
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As palavras são
fortes, mas
necessárias. Muitos
abusos são
efetivados por falta
dessa rejeição que a
suspeição propõe. E
quando continuamente
aceitos, os
desdobramentos são
lamentáveis.
Tais orientações
estão no texto
conclusivo de Erasto
sobre a Influência
moral do médium nas
comunicações
mediúnicas. A
advertência, na
íntegra, consta do
item 230 de O Livro
dos Médiuns, em sua
segunda parte,
exatamente no
capítulo XX –
Influência Moral do
Médium.
É neste item que se
encontra a conhecida
e sempre citada
frase: “(...) vale
mais repelir dez
verdades do que
admitir uma só
mentira (...)”,
quase no final do
capítulo. O capítulo
é todo um roteiro
para médiuns ou não,
face ao claro
conteúdo sobre como
a moral do médium
influi no conteúdo
de uma comunicação
mediúnica. São
vários itens, do 226
(este desdobrado em
outras 12
subquestões) a 230
(neste último está o
estudo conclusivo
sobre o tema).
É conteúdo para
constante consulta e
estudo.
Palestrantes,
dirigentes,
coordenadores de
estudo ou de
reuniões mediúnicas
e mesmo médiuns,
deveríamos todos
sempre revisar o
capítulo – até para
uma autoavaliação de
nós mesmos –,
utilizando-o também
para debates e
intercâmbios
doutrinários em
estudos, palestras,
entrevistas e
encontros para
ampliar o
conhecimento na
questão.
Mas, para despertar
ainda mais a atenção
do leitor,
transcrevemos
parcialmente alguns
trechos que muito
chamam a atenção,
constituindo
verdadeiras
advertências que
previnem as
distorções e as
decepções na prática
mediúnica, todos
extraídos
exclusivamente do
citado item 230,
como indicado:
a) “(...) é que um
exame severo e
escrupuloso se faz
necessário,
porquanto, de
envolta com essas
coisas
aproveitáveis,
Espíritos hipócritas
insinuam, com
habilidade e
preconcebida
perfídia, fatos de
pura invencionice,
asserções
mentirosas, a fim de
iludir a boa-fé dos
que lhes dispensam
atenção.”
b) “Devem riscar-se,
então, sem piedade,
toda palavra, toda
frase equívoca e só
conservar do ditado
o que a lógica possa
aceitar, ou o que a
doutrina já ensinou.
(...)”
c) “(...) Onde,
porém, a influência
moral do médium se
faz realmente
sentir, é quando ele
substitui, pelas que
lhe são pessoais, as
ideias que os
Espíritos se
esforçam por lhe
sugerir e também
quando tira da sua
imaginação teorias
fantásticas que, de
boa-fé, julga
resultarem de uma
comunicação
intuitiva. É de
apostar-se então mil
contra um que isso
não passa de reflexo
do próprio Espírito
do médium. (...)”
d) “(...) Contra
este escolho
terrível vêm
igualmente chocar-se
as personalidades
ambiciosas que, em
falta das
comunicações que os
bons Espíritos lhes
recusam, apresentam
suas próprias obras
como sendo desses
Espíritos. Daí a
necessidade de
serem, os diretores
dos grupos
espíritas, dotados
de fino tato, de
rara sagacidade,
para discernir as
comunicações
autênticas das que
não o são e para não
ferir os que se
iludem a si
mesmos.(...)”
e) “(...) Desde que
uma opinião nova
venha a ser
expedida, por pouco
que vos pareça
duvidosa, fazei-a
passar pelo crisol
da razão e da lógica
e rejeitai
destrambelhadamente
o que a razão e o
bom senso
reprovarem. Melhor é
repelir dez verdades
do que admitir uma
única falsidade, uma
só teoria errônea.
(...)”
Claro que, como
dissemos, as
transcrições são
parciais e nosso
objetivo é estimular
o estudo integral do
referido item, com
as principais
citações, mas a
íntegra textual é
muito oportuna,
atual e de uma
lógica
inquebrantável.
Todavia, a
inspiração para essa
abordagem com tal
seleção surgiu do
final do texto, que
também transcrevo
parcialmente,
oferecendo ao leitor
mais uma pérola de
Erasto, sempre
atento a nos
prevenir de
decepções e a nos
proteger do que a
ambição é capaz de
produzir:
“(...) Se, pois,
agora, um médium,
qualquer que ele
seja, se tornar
objeto de legítima
suspeição, pelo seu
proceder, pelos seus
costumes, pelo seu
orgulho, pela sua
falta de amor e de
caridade, repeli,
repeli suas
comunicações,
porquanto aí estará
uma serpente oculta
entre as ervas.
(...)”
Daí tirei o título
do artigo. A
severidade de Erasto
é necessária, face
às ingenuidades que
ainda nos permitimos
no contato com os
espíritos,
levando-se em conta
a imaturidade que
ainda nos
caracteriza e mesmo
a ignorância – de
não saber, claro –
sobre os princípios
doutrinários do
Espiritismo e seus
intensos e infinitos
desdobramentos.
Muitos de nós nos
deixamos levar por
seduções variadas,
aceitando tudo com
muita facilidade e,
pior, sem análise do
bom senso e do
discernimento. Ele
recomenda: em
legítima suspeição,
repeli suas
comunicações. Essa
rejeição, esse podar
e sem piedade – como
ele também destaca –
não é agressivo, é
protetivo, para
evitar
desdobramentos ainda
mais prejudiciais.
Tanto para o médium,
como para o grupo.
Cabe ao grupo
discernir sobre a
suspeição, quando e
como ocorre,
analisando,
avaliando, inclusive
com a caridade da
fraternidade que não
pode ser esquecida.
Mas é preciso muita
firmeza, senão
caminhamos com
aceitação fácil para
a fascinação, no
capítulo a obsessão.
Para a ação da
rejeição, como acima
citado, a caridade
não pode estar
ausente. Mas é
preciso que a
firmeza doutrinária
se faça presente,
evitando os
desastres bem
próprios que a
leviandade e a
ignorância são
capazes de produzir.
O bom senso e a
caridade indicarão o
caminho de ação.
Vamos lá consultar o
item 230 e O Livro
dos Médiuns? Que
tal? Não é uma boa
dica? |
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|
por Orson Carrara |
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autor para
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