C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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Muito estranha a
reclamação dos
companheiros da
Terra, no capítulo
da verdade.
Invariavelmente,
rogam que lhe
digamos a realidade
pura. Exigem-na como
crianças teimosas,
apaixonadas por um
capricho qualquer.
Entretanto, como se
fosse bagatela o que
pedem, solicitam
manifestações quase
burlescas,
reduzindo-nos à
categoria de simples
profissionais da
prestidigitação.
Determinado
cavalheiro esconde o
lenço na última
gaveta da cômoda de
pinho e aguarda-nos
o pronunciamento.
Devemos declarar a
natureza do objeto,
a qualidade do
material com que foi
fabricado, o móvel a
que foi conduzido,
com todas as
especificações. Se
conseguimos a
façanha, acreditará
na sobrevivência.
Certa senhora, por
exemplo, reclama
demonstração
diferente. Perdeu
uma jóia de preço e
estimação, portas a
dentro do próprio
lar. Lançou ligeiras
olhadelas nos
ângulos residenciais
e assegura que
procurou
minuciosamente em
todos os escaninhos
da casa. Depois de
suspeitar com
leviandade, solicita
aos irmãos
invisíveis seja dito
o nome da pessoa que
lhe subtraiu a
relíquia e, quando o
amigo espiritual se
demora nos
esclarecimentos, em
obediência ao código
de boas maneiras,
justificando a sua
abstenção em face do
escabroso assunto, a
consulente
interroga,
intentando auxiliar:
– Não foi o Antônio,
filho da vizinha da
frente?
Às vezes, a entidade
espiritual
retarda-se nas
explicações
delicadas, mas a
criatura insiste,
inquirindo, de novo:
– Não teria sido a
visita que esteve
conosco na tarde de
quinta-feira?
Imagine-se, porém, a
surpresa do Espírito
Benevolente e Sábio,
ante as inesperadas
interrogações.
Venceria tão grandes
obstáculos
vibratórios,
desceria de zona tão
elevada, a fim de
brincar de
cabra-cega ou
descobrir objetos
perdidos, de damas
preguiçosas ou
malevolentes?
Acreditam outros
que, pelo fato de
havermos abandonado
o envoltório físico,
sabemos tudo o que
se relaciona com a
vida e com a morte.
Planejam
experiências
engraçadas, nas
quais o mensageiro
invisível deve ler o
trecho tal a folhas
tantas, num livro
oculto entre
centenas de volumes
outros, alusivos a
variados assuntos.
Se o companheiro
desencarnado
consegue
satisfazê-los,
admitem a visita da
verdade que, para
eles, se reduz a
punhado de
demonstrações
pequeninas.
Logicamente, tudo
isso é possível.
Encontrar objetos ao
abandono e realizar
experiências
telepáticas
constituem ocupações
agradáveis a muitas
entidades que cercam
a inteligência
humana, como causam
enorme prazer aos
jovens de recados
certas intimidades
domésticas que o
visitante educado
consideraria
grosseiras e
ridículas
indiscrições.
Objetar-se-á,
talvez, que existem
nos dois planos
pessoas que se
consagram a esse
gênero de
investigações, com
objetivo científico.
A moderna
psicometria, por
exemplo, exige
certas
demonstrações, que
auxiliam os menos
convictos; mas,
nesse setor, quase
sempre, a realização
é levada a efeito
pelo próprio
sensitivo, que se
ausenta
provisoriamente do
corpo denso,
revelando
capacidades
transcendentais da
alma encarnada.
Os Espíritos
Benfeitores não
podem utilizar
semelhantes
expressões
fenomênicas, a
pretexto de
executarem o serviço
edificante e eterno
da verdade.
– A título de ser
verdadeiro, não
posso interferir na
descoberta do anel
de madama –
explicava-me um
companheiro que fora
convidado a trabalho
dessa natureza –,
porque, se eu
conseguir
encontrá-lo, amanhã
incumbir-me-á de
localizar-lhe a
bolsa esquecida na
sala da costureira,
na semana próxima
encarregar-me-á de
procurar-lhe a
empregada que fugiu
com o padeiro e, no
mês vindouro, irá
com a mente
inquieta, onde eu
estiver em ocupações
irradiáveis e
saradas, para que eu
lhe busque o esposo,
perdido na
embriaguez, em
noites de prazeres
mais longos. E se eu
não descobrir a
bolsa, não encontrar
a criada e não
restituir o marido
ao lar, como fiz no
caso do anel,
cobrir-me-á talvez
de acusações
descabidas, não
hesitará em ofender
a honorabilidade do
médium que nos
serviu caridosamente
a ambos e é provável
que se converta, por
isso, em detratora
gratuita da própria
doutrina que nos é
tão venerável, como
fonte de consolação
e esperança do
mundo. Não podemos
baratear as nossas
manifestações, sob
pena de desrespeitar
as funções de nosso
próprio ministério.
Outro amigo nosso,
bondoso facultativo
desencarnado,
asseverava-me, há
tempos:
– A maioria dos
enfermos terrestres
roga-nos
diagnósticos
infalíveis e
esclarecimentos
exatos, reclamando
sejam informados com
realidade absoluta,
alegando que nós, os
Espíritos exonerados
da carne, devemos
ser rigorosamente
verdadeiros. Como
demonstrar, porém, a
eles, autores de
seus próprios
desastres, que
destruíram o fígado
com as irritações
inconseqüentes, que
envenenaram o
estômago nos
excessos da mesa,
que arruinaram o
sangue em aventuras
condenáveis, que
adquiriram infecções
perigosas, através
da precipitação ou
do relaxamento? Se
lhes mostrarmos o
quadro de
responsabilidades em
que se encontram
envolvidos, nos
processos
patológicos, talvez
não consigam
permanecer no corpo,
senão algumas horas,
depois de nossas
declarações.
Todavia, lembrando
nosso trânsito na
carne, somos
obrigados, não a
mentir, mas a
silenciar para o bem
deles, aguardando o
tempo. Utilizando a
serenidade,
conseguimos salvar
alguns patrimônios e
preservar algumas
forças que ainda
prestam aos nossos
amigos do mundo
valiosos serviços.
Segundo observamos,
pois, a verdade,
mesmo para os que já
se transferiram para
a região invisível
da Terra, é sagrada
revelação de Deus,
no plano de nossos
interesses eternos,
que ninguém deve
menosprezar no campo
da vida.
– Que é a verdade? –
pergunta Pilatos,
presunçosamente, a
Jesus. O Mestre,
porém, respondeu-lhe
com o sublime
silêncio. Que
expressão da verdade
poderia ser dada aos
homens, naquela hora
angustiada de
Jerusalém, na qual a
mentira dominava os
judeus e romanos
empenhados no
processo da cruz?
como encher de mel o
vaso transbordante
de vinagre?
O conhecimento
supremo, como divina
revelação, não é um
bem transmissível.
Todos os filhos de
Deus, na Terra ou
fora da Terra, estão
procurando
adquiri-la. Ninguém,
portanto, reclame
dos amigos
desencarnados
demonstrações que
lhes solucione esse
problema de
integração com a luz
divina. A verdade
não constitui
edificação que se
levante por
informações alheias,
no caminho da vida.
É realização eterna
que cabe a cada
criatura consolidar
aos poucos, dentro
de si mesma,
utilizando a própria
consciência.. |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Lázaro
Redivivo.
Médium: Francisco
Cândido Xavier. |
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