C.E.
Caminhos de Luz |
|
|
|
|
|
Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
|
Não, meu amigo. Não
diga que nós, os
companheiros
desencarnados,
ressurgimos da morte
convertidos em
feitores
intolerantes, na
construção da fé.
Quando você examina
o zelo natural com
que pretendemos
defender os
princípios de Allan
Kardec, para que a
Doutrina Espírita
avance, pura, na
hora presente de
profundas
transições, parece
surpreender em nós a
valentia de
Torquemada,
mentalizando
fogueiras e remoendo
perseguições.
Entretanto, não é
assim.
Se você estivesse
fora do carro
fantasioso da carne,
a modo de cavaleiro
desmontado, com a
obrigação de varar,
passo a passo, o
próprio caminho,
decerto pensaria de
outra forma.
Ignoro se você já
terá penetrado num
grande hospício;
contudo, é possível
saiba você que quase
todos os internados
no manicômio são
criaturas
absolutamente fora
da realidade.
Temos aí supostos
reis, empertigando a
cabeça escaveirada;
fidalgos
imaginários,
ostentando calhaus à
guisa de brilhante;
caprichosos
proprietários,
sobraçando papel
inútil por documento
valioso, e até mesmo
pobres irmãos de
olhar fusco,
acreditando-se
animais em posturas
excêntricas.
O psiquiatra chega,
inquieto, a
semelhante submundo
da mente enfermiça,
coça a cabeça,
examina a clientela
e aplica,
discriminadamente, o
barbitúrico e a
insulina, o
eletrochoque e a
lobotomia; no
entanto, raramente
consegue
rearticular, de
todo, o raciocínio
dos alienados que o
desequilíbrio
ensandece.
Essa, meu caro, é a
única imagem de que
me lembro para
exprimir o quadro
que nos toma, de
assalto, após a
desencarnação.
Guarda-se a idéia de
que a paisagem
social da Terra,
quase toda ela, está
cercada de Espíritos
dementados, em cujos
cérebros o
discernimento sofre
eclipse doloroso.
Milhões dos que já
se desamarraram da
carne prosseguem,
aqui, psiquicamente
jungidos à
cristalizada
reminiscência
daquilo que foram
entre os homens,
afazendo-se à
teimosia
recalcitrante, quais
se fossem donos de
pessoas e honrarias,
terras e fazendas,
casas e posses,
objetos e coisas. Há
quem se julgue
comandante do povo,
gritando, debalde,
nas trevas de si
mesmo; quem se
arroga na posição do
senhor da
retaguarda,
reclamando situações
que não voltam; quem
se presume santo,
carregando paixões
subalternas; e há
exércitos de
infelizes,
aprisionados em
pavorosas
ilusões,alimentadas
pelas inteligências
bestializadas no
vampirismo ou na
deliquência. Isso
tudo, porque os
tabus de todas as
procedências ainda
dominam a vida
mental da maioria
dos espíritos
encarnados,
obstruindo-lhes a
visão mais ampla na
direção da
imortalidade. E
convenhamos que, na
Terra de agora, o
Espiritismo simples
e sereno é a maior
escola de libertação
da mente, o abrigo
seguro para o
entendimento
religioso da vida,
no qual aprendemos
que todos estamos
entregues a nós
mesmos, em matéria
de responsabilidade
perante as Leis
Divinas, e que todos
receberemos, na
Terra ou alhures,
segundo as nossas
obras.
E por observar de
perto as
consequências
terríveis das
mentiras e dos
preconceitos
humanos, nas rotas
do espírito, que
prosseguiremos
trabalhando pela
preservação da
Doutrina Espírita,
indene de dogmas e
superstições,
artificialismos e
rituais.
Libertemo-nos, por
dentro, para que a
liberdade maior
venha ao nosso
encontro.
Finalizando, creio
não seja cabível
recorrermos, nesse
aspecto do nosso
estudo, aos exemplos
de tolerância por
parte do Cristo.
Indubitavelmente,
Jesus revelou-se por
amigo e irmão de
todos: entretanto,
em nome da caridade
e da solidariedade
não
se permitiu
entrelaçar as mãos,
politicamente, com
Anãs e Caifás, tanto
quanto com outros
distintos sacerdotes
do seu tempo, a fim
de que lhe
injetassem
convenções
e escapes nas
hígidas lições de
que se fazia
portador. Tentado ao
ajuste, preferiu
silenciar e morrer.
O Mestre Divino,
certo, quis
patentear-nos que o
amor não vai sem a
verdade e que a
verdade, para ser
defendida, precisará
resistência, ainda
mesmo que essa
resistência reserve
para si mesma apenas
o clima do sarcasmo
e a morte na cruz. |
|
|
|
pelo Espírito Irmão
X |
Do livro:
Relatos da
Vida. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
|
|
|
PERDEU ALGUMA
MENSAGEM? |
Acesse todas as
mensagens enviadas
em nossa Newsletter. |
|
|
|
|
|