C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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À beira de um
charco, formosa
borboleta,
fulgurando ao
crepúsculo, pousou
sobre um ninho de
larvas e falou para
as pequeninas
lagartas, atônitas:
- Não temais! Sou
eu... uma vossa irmã
de raça!... Venho
para comunicar-vos
esperança.
Nem sempre
permanecereis
coladas à erva do
pântano! Tende
calma, fortaleza,
paciência!...
Esforçai-vos por
sucumbir aos golpes
da ventania que, de
quando em quando,
varre a paisagem.
Esperai! Depois do
sono que vos
aguarda, acordareis
com asas de puro
arminho, refletindo
o esplender solar...
Então, não mais vos
arrastareis, presas
ao solo úmido e
triste. Adquirireis
preciosa visão da
vida! Subireis muito
alto e vosso
alimento será o
néctar das flores...
Viajareis
deslumbradas,
contemplando o
mundo, sob novo
prisma!...
Observareis o sapo
que nos persegue,
castigado pela
serpente que o
destrói, e vereis a
serpente que fascina
o sapo, fustigada
pelas armas do
homem!...
Enquanto a
mensageira se
entregava à ligeira
pausa de repouso,
ouviam-se
exclamações
admirativas:
- Ah! não posso crer
no que vejo!
- Que misteriosa e
bela criatura!...
- Será uma fada
milagrosa?
- Nada possui de
comum conosco...
Irradiando o suave
aroma do jardim em
que se demorava, a
linda visitante
sorriu e continuou:
- Não vos confieis à
incredulidade! Não
sou uma fada
celeste! Minhas asas
são parte integrante
da nova forma que a
Natureza nos
reserva. Ontem vivia
convosco; amanhã,
vivereis comigo!
Equilibrar-vos-eis
no imenso espaço,
desferindo vôos
sublimes à plena
luz! Libertadas do
chavascal,
elevar-vos-eis,
felizes! Libertadas
do chavascal,
elevar-vos-eis,
felizes! Conhecereis
a beleza das copas
floridas e o
saboroso licor das
pétalas perfumadas,
a delícia da altura
e a largueza do
firmamento!...
Logo após, lançando
carinhoso olhar à
família alvoroçada,
distendeu o corpo
colorido e,
voltando, graciosa,
desapareceu.
Nisso chega ao ninho
a lagarta mais velha
do grupo, que andava
ausente, e, ouvindo
as entusiásticas
referências das
companheiras mais
jovens, ordenou,
irritada:
- Calem-se e
escutem! Tudo isso é
insensatez...
Mentiras,
divagações...
Fujamos aos sonhos e
aos desvarios. Nunca
teremos asas.
Ninguém deve
filosofar... Somos
lagartas, nada mais
que lagartas.
Sejamos práticas, no
imediatismo da
própria vida.
Esqueçam-se de
pretensos seres
alados que não
existem. Desçam do
delírio da
imaginação para as
realidades do
ventre!
Abandonaremos este
lugar, amanhã.
Encontrei a horta
que procurávamos...
Será nossa
propriedade. Nossa
fortuna está no pé
de couve que
passaremos a
habitar.
Devorar-lhe-emos
todas as folhas...
Precisamos
simplesmente comer,
porque, depois, será
o sono, a morte e o
nada... nada mais...
Calaram-se as
larvas,
desencantadas.
Caiu a noite e, em
meio à sombra, a
lagarta-chefe
adormeceu, sem
despertar no outro
dia.
Estava ela
completamente
imóvel.
As irmãs,
preocupadas,
observavam curiosas
o fenômeno e
puseram-se na
expectativa.
Findo algum tempo,
com infinito
assombro, repararam
que a orgulhosa e
descrente
orientadora se
metamorfoseara numa
veludosa falena,
voejante e leve... |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Idéias e
Ilustrações. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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