C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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Querida Mãe, minha
querida Mãezinha,
peço a Deus nos
envolva em sua
bênção.
Não sei ainda, mas
tudo aconteceu de
repente.
Sou trazido à sua
presença para
tranqüilizá-la.
Escrevo com auxílio.
É muito pouco, muito
pouco o tempo de que
venho dispondo para
ver tudo claro. Mas
a senhora está
sofrendo demais e
suas aflições me
alcançam na casa de
recuperação onde
estou.
Vejo-a quase todas
as noites, a
chamar-me e querendo
morrer.
Se o seu coração
amoroso pudesse ver
o que sofro ao ver a
senhora sofrendo
tanto, penso que
tudo estaria
diferente.
Não chore mais
assim, pensando que
está sozinha.
Temos Deus, Mamãe,
Deus não morre, Deus
não desaparece.
Ajude-me.
Acalme-se.
Não tenha receio da
solidão.
Fortalecidos na fé,
estaremos mais
juntos.
Não peça com tanta
dor pela presença de
seu filho.
Não julgue que a sua
tarefa terminou.
Lembre-se, Mãezinha.
Quando meu pai veio
para a Vida em que
estou, conversávamos
sobre nossos ideais
de fazer o bem ao
próximo. Eu sei que
a senhora somente
viveu para nós dois,
meu pai e eu, e
afinal, está sem
nós, mas isso é só
no plano físico.
Temos uma grande
família para zelar,
os mais necessitados
que nós, para quem
espero venhamos a
trabalhar mais
unidos.
Não tome refeições
fora de casa.
Não tenha medo de
nosso ninho
doméstico.
Não sinta a nossa
casa vazia.
Pense, Mamãe. Pense
naqueles que não
possuem senão a
provação e a
necessidade e para
quem um pão, às
vezes, é um tesouro
completo.
Viva.
Viva querendo viver
para atender ao que
as Leis do Senhor
esperam de nós.
Auxilie seu filho a
recuperar-se.
Choremos porque as
lágrimas são orações
sem palavras, mas
tão-somente aquelas
que não guardam a
labareda da revolta.
Sei que a senhora em
nossa fé nunca foi
revoltada; no
entanto, quando
ficamos por conta da
aflição, como se não
tivéssemos mais Deus
por nós, a nossa dor
é também uma
rebeldia.
Ajude-me.
Não contemple o meu
retrato, conversando
em pranto de
angústia.
E agradecendo o seu
imenso carinho,
peço-lhe para que
não me recorde como
me viu em nosso
último encontro em
Batatais.
Tudo passou.
O dia é novo.
Confiemos naquele
que acende a luz
para que nunca
estejamos nas
trevas.
Não tenho meios para
contar-lhe o que
sucedeu.
Recordo-me de que
viajei pensando em
regressar para
estarmos juntos pelo
Natal.
Compreendi que a
senhora tinha razão
em querer reduzir as
nossas atividades
para concentrar-nos
com mais segurança
no Rio ou em outra
cidade.
Creia, Mãezinha, que
não contava com o
desenlace.
Saímos de automóvel
despreocupadamente
para alcançar o
sitio.
O Guerra e o
Clodoveu conversavam
animadamente comigo.
De quando a quando,
notava que a
velocidade era
muita, mas queríamos
chegar mais cedo e
descansar
convenientemente
para ver o trabalho
que nos esperava no
dia seguinte.
A certa altura,
lembro-me de que o
Clodoveu me falava
sobre preços de
terras no sudoeste,
depois da instalação
de Brasília.
Contava-me opiniões
do Clóvis e de
outros amigos e
ouvíamos com
atenção...
Depois, somente ouvi
um barulho que ainda
percute dentro de
mim, sempre que me
proponho a rememorar
o que aconteceu.
Nada senti, nem nada
vi.
Era um sono o que eu
sentia? Não sei.
Posso apenas dizer à
senhora que acordei
em casa do Tio Beni,
quando a sua voz me
chamava.
Mas quem diz que eu
poderia responder?
Vi um padre amigo,
que depois vim a
saber que era o
padre Ângelo, que eu
não conheci.
Dizia auxiliar-me, a
pedido de
benfeitores, mas não
entendi nada. Para
mim era tão natural
e tão confortador
encontrar um
sacerdote amigo,
como alegre me
sentiria encontrando
um padre amigo no
mundo, nas horas de
crise e dificuldade.
Vi muita gente e
acreditei que tinha
ocorrido um
desastre.
Queria falar com a
senhora que eu
estava bem,
entretanto, não
pude.
A cabeça estava em
fogo, quando vi meu
pai e compreendi o
que acontecera...
Mas abati-me demais
com a surpresa e fui
carregado para o
tratamento devido,
na casa onde estou.
Do Guerra e do
Clodoveu, nada sei.
Peço a Deus para que
estejam bem.
Não posso fazer
perguntas.
Sou ainda um doente
e não devo abusar.
Mas vim até aqui, a
fim de pedir-lhe fé
e coragem.
Não estou morto.
Estou diferente. Só
isso.
Se a senhora me
ajudar, ficarei
melhor mais
depressa.
A senhora fala em
suas preces, que
lamenta não me haver
prestado assistência
e pergunta porque
Deus teria permitido
a minha
transformação fora
de casa. Entretanto,
Mamãe, recordemos
Jesus. Ele também,
Nosso Senhor e
Mestre, conheceu a
morte fora do lar,
sob o céu que é o
teto de todos.
Pensemos em Jesus e
a conformação virá
para nós dois.
Ajude-me.
Abençoe-me.
Viveu a senhora
sempre especialmente
para mim. Quero
viver agora para o
seu coração querido.
Nossos Amigos, que
me auxiliam, não
permitem que eu
escreva por mais
tempo.
Receba, querida Mãe,
meu abençoado Anjo
da Guarda na Terra,
todo o amor e toda a
confiança de seu
filho. |
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pelo Espírito
Fernando Antônio |
Do livro: Entre Duas
Vidas. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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