C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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A
SABEDORIA
DE
ENVELHECER |
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Ele é um homem com
mais de oitenta
anos. Forte,
daqueles bons
italianos.
Um exemplo de saber
envelhecer. Ele já
se deu conta, há
muito tempo, que o
vigor da juventude o
deixou.
Mas, isso não quer
dizer que se
acomodou. Faz tudo o
que o corpo ainda
lhe permite.
Até há pouco tempo,
dirigia seu carro e,
em determinadas
épocas, tomava da
esposa, dizia Inté
para os filhos e
netos e saía a
viajar.
De cada vez, um
local diferente.
Vamos conhecer tal
lugar? - Perguntava
para a esposa, cuja
idade beira a dele.
Quer dizer,
perguntava por
perguntar, porque a
senhora, também
disposta, sempre
concordava.
Fecham o apartamento
e lá se vão para uma
estância, uma
estação de águas, um
hotel fazenda.
Há pouco,
completaram suas
bodas de ouro e os
filhos promoveram
uma grande festa.
Ele compareceu no
mais belo e alinhado
terno, bigodes
aparados, cabelo
branco bem penteado
e a seriedade,
disfarçando a
emoção.
Ela, num lindo
vestido longo, azul
turquesa, encantando
os olhos dele, como
se fossem os anos
primeiros de
convivência.
Recentemente, amigos
de ideal espírita
decidiram por
prestar-lhe
homenagem, pelos
anos de dedicação à
causa. Pelo seu
pioneirismo, alçando
a bandeira da
Doutrina Espírita em
terras onde apenas
despontava, tímida.
De imediato, sua
memória e sua ética
foram ativadas.
Por que eu? Antes de
mim, houve quem
fizesse muito mais
do que eu. E melhor.
E recordou do amigo,
por cujas mãos
conheceu a Doutrina
Espírita. E esteve
presente para a
entrega da
homenagem.
Naturalmente, ele
também foi
homenageado.
Emocionado,
agradeceu, dizendo
não merecer porque,
dizia, da Doutrina
Espírita recebera o
melhor. Ele era,
portanto, um
devedor.
E, incentivou à
juventude, aos
atuais trabalhadores
a continuarem no
bendito labor da
divulgação,
espalhando luzes,
aclarando mentes e
corações.
Comoveu a todos.
Simples, embora
detentor de
considerável
patrimônio e posses,
abraça com vigor os
amigos.
Faz questão de um
bom papo, embora a
dificuldade, por
vezes, para ouvir.
Mas, ele ajusta o
seu aparelho para a
surdez e participa.
Não tem vergonha de
tornar a perguntar,
quando não entende.
Sábio, não fala se
não tem certeza de
ter bem entendido a
pergunta.
Sabe calar-se quando
muitos falam ao
mesmo tempo,
dificultando-lhe a
captação das
palavras.
Ainda guarda um ar
de maroto, por
vezes, mostrando que
o viço infantil não
morreu em sua
intimidade.
Assim, outro dia, em
pleno café da manhã
com amigos, quando
todos já haviam
terminado a refeição
e se entretinham à
mesa, conversando,
ele tomou de uma
faca e a introduziu
no pote de doce de
leite.
Trouxe-a com a ponta
carregada do
precioso doce. Olhou
para a esposa,
exatamente como
criança que sabe
que, o que vai fazer
está errado, e
lambeu-a, com
prazer.
Todos riram. Ele
também. Havia
acabado de fazer uma
peraltice bem
própria de criança.
Mas, afinal, quando
envelhecemos com
sabedoria, somos
assim.
Maduros no agir,
jovens no pensar,
crianças para o
prazer de viver
intensamente cada
dia.
Pessoas frívolas,
que somente
valorizam o
exterior, temem
envelhecer.
Pessoas ponderadas
envelhecem sorrindo.
Sabem que o vigor da
juventude é
passageiro e
aproveitam a madurez
dos anos para semear
sabedoria e colher
venturas.
Venturas por ter
educado filhos para
o bem e para o amor.
Por ter cultivado o
afeto no matrimônio.
Por ter construído
amizades sólidas,
independentes de
idade, raça, cor,
nível social.
Aprendamos com quem
sabe envelhecer! |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita. Disponível
no CD Momento
Espírita v. 13 e no
livro Momento
Espírita, v. 6, ed.
FEP. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1519&stat=0. |
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