C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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I
Aristeu Leite era
antigo lidador da
Doutrina Espírita.
Assíduo cliente das
sessões.
Dono de belas
palestras. Edificava
maravilhosamente os
ouvintes.
Bom leitor.
Correspondente de
instituições
distintas.
Mantinha com
veemência o culto do
Evangelho no lar.
Extremamente
caridoso. Visitava,
cada fim de semana,
vários núcleos
beneficentes.
II
Naquela sexta-feira
foi para casa,
exultante.
Vivera um dia pleno
de trabalho, coroado
à noite pela oração
ao pé dos amigos.
Entrou. Serviu-se de
pequena porção de
leite e, logo após,
dirigiu-se ao quarto
de dormir, onde a
esposa e as
filhinhas
repousavam.
Preparou-se para o
sono.
Sentia, porém,
necessidade de
meditação e volitou
à sala adjacente.
Abriu pequeno volume
e releu este trecho:
“O cristão é
testado, a cada
instante, em sua fé,
pelos acontecimentos
naturais do caminho.
Por isso mesmo, a
oração e a
vigilância,
recomendadas pelo
Divino Mestre,
constituem elementos
indispensáveis para
que estejamos
serenos e valorosos
nas menores ações da
vida. Em razão
disso, confie na
Providência Maior,
busque a benignidade
e seja otimista. A
caridade, acima de
tudo, é infatigável
amor para todos os
infelizes. Por ela
encontraremos a
porta de nossa
renovação
espiritual.
Acalme-se, pois,
sejam quais forem as
circunstâncias e
ajude a todos os
seres da Criação, na
certeza de que
estará ajudando a si
mesmo.”
Aristeu fechou o
livro, confortado, e
refletiu. – “Estou
satisfeito. Vivi bem
o meu dia.
Continuarei
imperturbável.
Auxiliarei a todos.
Estou firme. Louvado
seja Deus.”
Sem dúvida,
sentia-se mais
senhor de si.
Realizava-se. E, em
vôo mais alto de
superestimação do
próprio valor,
acreditou-se em
elevado grau de
ascensão íntima.
Nesse estado dalma,
proferiu breve
oração e consultou o
despertador. Uma e
quinze da madrugada.
Apagou a luz e
recolheu-se.
III
Penetrava de leve os
domínios do sono,
quando acordou
sobreexcitado.
Alguém pressionava
de manso a porta.
A esposa despertou
trêmula.
Aterrada, não
conseguia sequer
falar.
Aristeu,
descontrolado, pôde
apenas balbuciar:
– Psiu, psiu...
Ladrão em casa.
Lembrou-se, num
átimo, de antigo
revólver carregado,
em gaveta de seu
exclusivo
conhecimento.
Deslizou, à feição
de gato.
E porque o rumor
aumentasse, disparou
dois tiros contra o
suposto intruso.
Dispunha-se a
continuar, quando
voz carinhosa
exclamou assustadiça
:
– Meu filho! Meu
filho! Sou eu, seu
pai! Sou eu! Sou
eu!...
Desfez-se o tremendo
engano.
O genitor do chefe
da casa viera de
residência contígua.
Possuindo as chaves
domésticas, não
vacilara, aflito, em
vir rogar ao filho
socorro médico para
a esposa
acamada, com febre
alta.
Algazarra.
Vizinhos em cena.
Meninas em choro de
grande grito.
Aristeu,
envergonhado,
abraçava o pai,
saído incólume, e
explicava aos
circunstantes o
acontecido.
Enquanto revirava
pequena farmácia
familiar, procurando
um calmante, deu uma
olhadela no relógio.
Uma e meia da manhã.
Entre os votos
solenes e a ação
intempestiva que
praticara, havia
somente o espaço de
quinze minutos... |
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pelo Espírito
Hilário Silva |
Do livro: Almas em
Desfile. Médiuns:
Francisco Cândido
Xavier e Waldo
Vieira. |
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