C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Aproveitamos para
nos despedir e desejar um Ótimo
Natal e Feliz Ano Novo, cheio de
Paz e Saúde!!! Obrigado pela
companhia! Voltamos com as
mensagens em Janeiro/22! Até
Breve!!! |
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Senhor Jesus. Há
quase dois milênios,
estabelecias o Natal
com tua doce
humildade na
manjedoura, onde te
festejaram todas as
harmonias da
Natureza. Reis e
pastores vieram de
longe, trazendo-te
ao berço pobre o
testemunho de sua
alegria e de seu
reconhecimento. As
estrelas brilharam
com luz mais intensa
nos fulgores do céu
e uma delas
destacou-se no azul
do firmamento, para
clarificar o suave
momento de tua
glória.
Desde então, Senhor,
o mundo inteiro,
pelos séculos afora,
cultivou a lembrança
da tua grande noite,
extraordinária de
luz e de belezas
diversas.
Agora, porém, as
recordações do Natal
são muito
diferentes.
Não se ouvem mais os
cânticos dos
pastores, nem se
percebem os aromas
agrestes da
Natureza.
Um presepe do século
XX seria certamente
arranjado com
eletricidade, sobre
uma base de bombas e
de metralhadoras,
onde aquela legenda
suave do "Gloria in
excelsis Deo" seria
substituída por um
apelo revolucionário
dos extremismos
políticos da
atualidade.
As comemorações já
não são as mesmas.
Os locutores de
rádio falarão da tua
humildade, no cume
dos arranha-céus, e,
depois de um
programa
armamentista,
estranharão, para os
seus ouvintes, que a
tua voz pudesse
abençoar os
pacíficos,
prometendo-lhes um
lugar de
bem-aventurados,
embora haja isso
ocorrido há dois mil
anos.
Numerosos escritores
falarão, em suas
crônicas elegantes,
sobre as crianças
abandonadas,
estampando nos
diários um conto
triste, onde se
exalte a célebre
virtude cristã da
caridade; mas, daí a
momentos, fecharão a
porta dos seus
palacetes ao
primeiro pobrezinho.
Contudo, Senhor,
entre os
superficialismos
desta época de
profundas
transições, almas
existem que te
esperam e te amam.
Tua palavra sincera
e branda, doce e
enérgica, lhes
magnetiza os
corações, na
caprichosa e
interminável esteira
do Tempo. Elas andam
ocultas nas
planícies da
indiferença e nas
montanhas de
iniqüidade deste
mundo. Conservam,
porém, consigo a
mesma esperança na
tua inesgotável
misericórdia.
É com elas e por
elas que, sob as
tuas vistas
amoráveis, trabalham
os que já partiram
para o mundo das
suaves revelações da
Morte. É com a fé
admirável de seus
corações que
semeamos, de novo,
as tuas promessas
imortais, entre os
escombros de uma
civilização que está
agonizando, à mingua
de amor.
É por essa razão
que, sem nos
esquecermos dos
pequeninos que
agrupavas em
derredor da tua
bondade, nos
recordamos hoje, em
nossa oração, das
crianças grandes,
que são os povos
deste século de
pomposas ruínas.
Tu, que és o
Príncipe de todas as
nações e a base
sagrada de todos os
surtos evolutivos da
vida planetária; que
és a Misericórdia
infinita, rasgando
todas as fronteiras
edificadas no mundo
pelas misérias
humanas, reúne a tua
família espiritual,
sob as algemas da
fraternidade e do
bem que nos
ensinaste!...
Em todos os recantos
do orbe, há bocas
que maldizem e mãos
que exterminam os
seus semelhantes. Os
espíritos das trevas
fazem chover o fogo
de suas forças
apocalípticas sobre
as organizações
terrestres, ateando
o sinistro incêndio
das ambições na alma
de multidões
alucinadas e
desvalidas. Por toda
parte, assomam os
falsos ídolos da
impenitência do
mundo e místicas
políticas, saturadas
do vírus das mais
nefastas paixões,
entornam sobre os
espíritos o vinho
ignominioso da
Morte.
Mas, nós sabemos,
Senhor, como são
falazes e
enganadoras as
doutrinas que se
afastam da seiva
sagrada e eterna dos
teus ensinos, porque
dissipas
misericordiosamente
a confusão de todas
as almas, ainda que
os seus
arrebatamentos se
apoiem nas paixões
mais generosas.
Tu, que andavas
descalço pelos
caminhos agrestes da
Galiléia, faze
florescer, de novo,
sobre a Terra, o
encanto suave da
simplicidade no
trabalho, trazendo
ao mundo a luz
cariciosa de tua
oficina de
Nazaré!...
Tu, que és a
Essência de nossos
pensamentos de
verdade e de luz,
sabes que todas as
dores são irmãs umas
das outras, bem como
as esperanças que
desabrocham nos
corações dos teus
frágeis tutelados,
que vibram nos
mesmos ideais, aquém
ou além das linhas
arbitrárias que os
homens intitularam
de fronteiras!
Todas as expressões
da filosofia e da
ciência dos séculos
terrenos passaram
sobre o mundo,
enchendo as almas de
amargosas
desilusões.
Numerosos políticos
te ridiculizaram,
desdenhando as tuas
lições
inesquecíveis; mas,
nós sabemos que
existe uma verdade
que dissimulaste aos
inteligentes para a
revelares às
criancinhas,
encontrada, aliás,
por todos os homens,
filhos de todas as
raças, sem distinção
de crenças ou de
pátrias, de
tradições ou de
família, que
pratiquem, a
caridade em teu
nome...
Pastor do rebanho de
ovelhas
tresmalhadas, desde
o primeiro dia em
que o sopro divino
da vontade do Nosso
Pai fez brotar a
erva tenra, no
imenso campo da
existência
terrestre, pairas
acima do movimento
vertiginoso dos
séculos, acima de
todos os povos e de
suas transmigrações
incessantes, no
curso do tempo,
ensinando as
criaturas humanas a
considerar o nada de
suas inquietações,
em face do dia
glorioso e infinito
da Eternidade!...
Agora, Senhor, que
as línguas da
impiedade conclamam
as nações para um
novo extermínio,
manifesta a tua
bondade, ainda uma
vez, aos homens
infelizes, para que
compreendam, a
tempo, a extensão do
seu ódio e de sua
perversidade.
Afasta o dragão da
guerra de sobre o
coração dilacerado
das mães e das
crianças de todos os
países, curando as
chagas dos que
sangram de dor
selvagem à beira dos
caminhos.
Revela aos homens
que não há outra
força além da tua e
que nenhuma proteção
pode existir, além
daquela que se
constitui da
segurança de tua
guarda!
Ensina aos
sacerdotes de todas
as crenças do globo,
que falam em teu
nome, o
desprendimento e a
renúncia dos bens
efêmeros da vida
material, afim de
que entendam as
virtudes do teu
Reino, que ainda não
reside nas suntuosas
organizações dos
Estados deste mundo!
Tu, que
ressuscitaste Lázaro
das sombras do
sepulcro, revigora o
homem modesto, no
túmulo das vaidades
apodrecidas!
Tu, que fizeste com
que os cegos vissem,
que os mudos
falassem, abre de
novo os olhos
rebeldes de tuas
ovelhas ingratas e
desenrola as línguas
da verdade e do
direito, que o medo
paralisou, nesta
hora torva de
penosos testemunhos!
Senhor,
desencarnados e
encarnados,
trabalhamos no
esforço abençoado de
nossa própria
regeneração, para o
teu serviço divino!
Nestas lembranças do
Natal, recordamos a
tua figura simples e
suave, quando ias
pelas aldeias que
bordavam o espelho
claro das águas do
Tiberíades!...
Queremos o teu
amparo, Senhor,
porque agora o lago
de Genesaré é a
corrente represada
de nossas próprias
lágrimas. Pensamos
ainda ver-te, quando
vinhas de Cesaréia
de Felipe para
abençoar o sorriso
doce das
criancinhas... De
teus olhos
misericordiosos e
compassivos, corria
uma fonte perene de
esperanças divinas
para todos os
corações; de tua
túnica humilde e
clara, vinha o
símbolo da paz para
todos os homens do
porvir e, de tuas
palavras
sacrossantas, vinha
a luz do céu, que
confunde todas as
mentiras da
Terra!...
Senhor, estamos
reunidos em teu
Natal e suplicamos a
tua bênção!... Somos
as tuas crianças,
dentro da nossa
ignorância e da
nossa indigência!...
Apiada-te de nós e
dize-nos ainda:
- "Meus
filhinhos..." |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Novas
Mensagens. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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