C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Irmãos, continuemos
hoje em nosso
comentário acerca do
bom ânimo. Não me
creiam separado de
vocês por virtudes
que não possuo. A
palavra fácil e bem
posta é, muita vez,
dever espinhoso em
nossa boca,
constrangendo-nos à
reflexão e à
disciplina. Também
sou aqui um
companheiro à espera
da volta. A prisão
redentora da carne
acena-nos ao
regresso. É que o
propósito da vida
trabalha em nós e
conosco, através de
todos os meios, para
guiar-nos à
perfeição.
Cerceando-lhe os
impulsos, agimos em
sentido contrário à
Lei, criando aflição
e sofrimento em nós
mesmos. No plano
físico, muitos de
nós supúnhamos que a
morte seria ponto
final aos nossos
problemas, enquanto
outros muitos se
acreditavam
privilegiados da
Infinita Bondade,
por haverem abraçado
atitudes de
superfície, nos
templos religiosos.
A viagem do
sepulcro, no
entanto, ensinou-nos
uma lição grande e
nova – a de que nos
achamos
indissoluvelmente
ligados às nossas
próprias obras.
Nossos atos tecem
asas de libertação
ou algemas de
cativeiro, para a
nossa vitória ou
nossa perda. A
ninguém devemos o
destino senão a nós
próprios.
Entretanto, se é
verdade que nos
vemos hoje sob as
ruínas de nossas
realizações
deploráveis, não
estamos sem
esperança. Se a
sabedoria de nosso
Pai Celeste não
prescinde da justiça
para evidenciar-se,
essa mesma justiça
não se revela sem
amor. Se somos
vítimas de nós
mesmos, somos
igualmente
beneficiários da
Tolerância Divina,
que nos descerra os
santuários da vida
para que saibamos
expiar e solver,
restaurar e
ressarcir. Na
retaguarda,
aniquilávamos o
tempo, instilando
nos outros
sentimentos e
pensamentos que não
desejávamos para
nós, quando não
estabelecíamos pela
crueldade e pelo
orgulho vasta
sementeira de ódio e
perseguição. Com
semelhantes
atitudes, porém,
levantamos em nosso
prejuízo a
desarmonia e o
sofrimento, que nos
sitiam a existência,
quais inexoráveis
fantasmas. O
pretérito fala em
nós com gritos de
credor exigente,
amontoando sobre as
nossas cabeças os
frutos amargos da
plantação que
fizemos... Daí, os
desajustes e
enfermidades que nos
assaltam a mente,
desarticulando-nos
os veículos de
manifestação.
Admitíamos que a
transição do
sepulcro fosse
lavagem miraculosa,
liberando nos o
Espírito, mas
ressuscitamos no
corpo sutil de agora
com os males que
alimentamos em nosso
ser. Nossas ligações
com a retaguarda,
por essa razão,
continuam vivas.
Laços de afetividade
mal dirigida e
cadeias de aversão
aprisionam-nos,
ainda, a
companheiros
encarnados e
desencarnados,
muitos deles em
desequilíbrios mais
graves e
constringentes que
os nossos. Nutrindo
propósitos de
regeneração e
melhoria, somos hoje
criaturas
despertando entre o
Inferno e a Terra,
que se afinam tão
entranhadamente um
com o outro, como
nós e nossos feitos.
Achamo-nos imbuídos
do sonho de
renovação e paz,
aspirando à imersão
na Vida Superior,
entretanto, quem
poderia adquirir
respeitabilidade sem
quitar-se com a Lei?
Ninguém avança para
a frente sem pagar
as dívidas que
contraiu. Como
trilhar o caminho
dos anjos, de pés
amarrados ao
carreiro dos homens,
que nos acusam as
faltas,
compelindo-nos a
memória ao mergulho
nas sombras?!...
Druso fez ligeira
pausa e, depois de
significativo gesto,
como que indicando a
torturada paisagem
exterior, prosseguiu
em tom comovente:
– Em derredor do
nosso pouso de
trabalho e
esperança,
alongam-se flagelos
infernais... Quantas
almas petrificadas
na rebelião e na
indisciplina aí se
desmandam no
aviltamento de si
mesmas? O Céu
representa uma
conquista, sem ser
uma imposição. A Lei
Divina, alicerçada
na justiça
indefectível,
funciona com
igualdade para
todos. Por esse
motivo, nossa
consciência reflete
a treva ou a luz de
nossas criações
individuais. A luz,
aclarando-nos a
visão,
descortina-nos a
estrada. A treva,
enceguecendo-nos,
agrilhoa-nos ao
cárcere de nossos
erros. O Espírito em
harmonia com os
desígnios Superiores
descortina o
horizonte próximo e
caminha, corajoso e
sereno, para diante,
a fim de superá-lo;
no entanto, aquele
que abusa da vontade
e da razão,
quebrando a corrente
das bênçãos divinas,
modela a sombra em
torno de si mesmo,
insulando-se em
pesadelos aflitivos,
incapaz de seguir à
frente. Definindo,
assim, a posição que
nos é peculiar,
somos almas entre a
luz das aspirações
sublimes e o
nevoeiro dos débitos
escabrosos, para
quem a reencarnação,
como recomeço de
aprendizado, é
concessão da Bondade
Excelsa que nos cabe
aproveitar, no
resgate
imprescindível. Em
verdade, por muito
tempo ainda
sofreremos os
efeitos das ligações
com os nossos
cúmplices e
associados de
intemperança e
desregramento, mas,
dispondo de novas
oportunidades de
trabalho no campo
físico, é possível
refazer o destino,
solvendo escuros
compromissos, e,
sobretudo,
promovendo novas
sementeiras de
afeição e dignidade,
esclarecimento e
ascensão.
Sujeitando-nos às
disposições das leis
que prevalecem na
esfera carnal,
teremos a felicidade
de reencontrar
velhos inimigos, sob
o véu de temporário
esquecimento,
facilitando-se-nos,
assim, a
reaproximação
preciosa. Dependerá,
desse modo, de nós
mesmos, convertê-los
em amigos e
companheiros, de vez
que, padecendo lhes
a incompreensão e a
antipatia, com
humildade e amor,
sublimaremos nossos
sentimentos e
pensamentos,
plasmando novos
valores de vida
eterna em nossas
almas.
Trecho do livro:
Ação e Reação,
Capítulo 2, pelo
benfeitor Druso. |
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pelo Espírito André
Luiz |
Do livro: Ação e
Reação. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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