C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Ambas as palavras
usadas no título,
formando uma
expressão, são pouco
usadas. Não é de uso
comum no cotidiano
dos diálogos ou em
exposições verbais e
mesmo escritas.
Peticionário é
palavra de uso mais
comum no médio
jurídico e refere-se
àquele que formula
ou faz uma petição
ou um requerimento.
Já iníquo é um
adjetivo contrário à
equidade, ao que é
justo, significando
também mau,
perverso, malévolo.
Vale ainda ampliar
essas significações,
trazendo também o
conceito de
equidade, já citada:
virtude de quem ou
do que (atitude,
comportamento, fato
etc.) manifesta
senso de justiça,
imparcialidade,
respeito à igualdade
de direitos. Ou, em
síntese, julgamento
justo.
Portanto, a
expressão que usamos
como título traduz
diretamente que: A
iniquidade é a falta
de equidade, e a
justiça revoltante.
O iníquo é o homem
perverso, criminoso,
seja ele juiz,
doutor, nobre, rico,
pobre, rei.
(primeiro parágrafo
de texto original
que motivou a
presente abordagem e
que identificamos
mais abaixo).
Um parágrafo,
todavia, quase no
final do mesmo texto
chamou minha
atenção. Diz o
autor:
Antigamente havia
juízes iníquos;
hoje, pode-se dizer
que nem só os
juízes, mas até os
peticionários são
iníquos!
Impressionante como
ainda nos falta um
exato senso de
justiça. Natural,
todavia,
considerando nosso
estágio de
aprendizado
individual e
coletivo. Muitas
demandas e disputas
judiciais poderiam
ser evitadas não
fosse a prevalência
do interesse pessoal
– em muitas
circunstâncias
movidas pelo egoísmo
e pelas paixões, sem
a consciência do
coletivo. Isso não
significa, em
absoluto, que não
haja demandas justas
e, muitas vezes,
necessárias.
Muitas petições
apresentam caráter
de vinganças, de
perseguições, de
interesses outros
que nem temos
condições de
dimensionar, tal a
perversidade ainda
reinante em muitas
consciências.
Critica-se decisões
judiciais – onde
podem ocorrer
equívocos e graves
erros de
interpretações ou
mesmo interesses,
mas a figura do
peticionário
corroído pela
maldade nem sempre é
lembrada.
É tema, pois, de
grande atualidade,
considerando a
grande demanda
judicial que se
acumula nos fóruns e
cartórios, apesar da
facilidade virtual
que hoje utilizamos
largamente.
O fato, porém, é que
esses raciocínios
são oriundos da
Parábola do Juiz
Iníquo, anotada por
Lucas (XVIII, 1-8.),
que Cairbar Schutel
incluiu em seu
importante livro
Parábolas e Ensinos
de Jesus.
A parábola refere-se
a um juiz que não
fazia justiça, que
não respeitava
ninguém, e para
livrar-se de uma
viúva que o buscava
com insistência para
resolver uma
pendência, resolveu
atende-la. Mas
apenas para
livrar-se dela, como
já destacado.
E Cairbar com sua
perspicácia de
raciocínio,
estudando a
parábola, destaca:
“(...) De modo que a
demora do despacho
na petição da viúva
foi causada pela
iniquidade do juiz.
Se este fosse
equitativo, justo,
reto, de bom
caráter, cumpridor
de seus deveres, a
viúva teria recebido
deferimento de seu
pedido com muito
maior antecedência.
Seja como for, o
despacho foi dado,
embora a custo, após
reiteradas
solicitações,
importunações
cotidianas, e o
juiz, apesar de
iníquo, para não ser
"amolado", resolveu
a questão. (...)”
E continua:
“(...) Se a justiça,
embora demorada, se
faz na Terra até
contra a vontade dos
juízes, como não há
de ser ela feita
pelo supremo e justo
juiz do Céu?
A deficiência não é,
pois, de Deus, mas
sim dos homens,
mormente na época
que atravessamos, em
que o Filho do Homem
bate a todas as
portas, inquire
todos os corações e
os encontra vazios
de fé, vazios de
crença, vazios de
amor a Deus, vazios
de caridade! (...)”
E quase concluindo o
curto capítulo:
“(...)A iniqüidade
lavra como um
incêndio devorador,
aniquilando as
consciências e
maculando os
corações: homens
iníquos, lares
iníquos, sociedade
iníquas, governos
iníquos, leigos
iníquos, sábios
iníquos;(...)”
O que faz surgir,
claro, os
peticionários
iníquos, igualmente.
Somente com a
sabedoria do Cristo,
destrói-se a
iniquidade, fazendo
desaparecer os
iníquos.
A Doutrina de Jesus
é toda de amor.
Completa na
orientação humana, é
capaz de extinguir
as petições
indevidas, movidas
por vinganças ou
paixões, melhorando
o ambiente dos
relacionamentos
humanos, para
extinguir a chaga de
iniquidade.
Sugiro ao leitor ler
e meditar sobre a
esquecida parábola.
Ela também tem muito
a nos ensinar. |
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|
por Orson Carrara |
Texto enviado pelo
autor para
publicação em nosso
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